Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024

Gaeco em PG: Stocco denuncia que Cieslak teria oferecido propina por relatório da CPI da Saúde 

2023-06-06 às 10:32
Celso Cieslak (PRTB) e Geraldo Stocco (PV). Fotos: CMPG

O vereador Geraldo Stocco (PV) se pronunciou, nas redes sociais, sobre a ação do Gaeco na Câmara Municipal, na manhã desta terça-feira (6).

De acordo com Stocco, em novembro de 2022, quando era relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, o vereador Celso Cieslak (PRTB) teria oferecido dinheiro em espécie para Geraldo Stocco “‘aliviar’ e modificar pontos do relatório final da CPI”, segundo o parlamentar.

“Eu neguei e denunciei o caso ao Ministério Público. Hoje (6) o GAECO deflagrou a operação para apurar as denúncias. Fico triste em testemunhar isso na política, mas é meu dever, como cidadão e político, prezar pela honestidade e denunciar casos com este, custe o que custar”, finaliza Stocco. Clique aqui e confira a publicação na íntegra.

Entenda

Na manhã desta terça-feira, 6 de junho, o Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpre 19 mandados de busca e apreensão nas cidades de Ponta Grossa, Palmeira, Lapa, Curitiba, Guaratuba e Balneário Camboriú (SC), no âmbito da Operação Pactum. Entre os locais, está o gabinete de um vereador na Câmara Municipal de Ponta Grossa.

As investigações, do núcleo do Gaeco em Ponta Grossa, apuram a existência de organização criminosa composta por agentes políticos, servidores públicos e empresários, voltada à prática dos crimes de fraude a licitações, tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Tiveram início em novembro de 2022, a partir de declarações de um vereador pontagrossense, então relator de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava o sistema de saúde no município, noticiando que outro parlamentar lhe teria oferecido vantagem indevida para modificar pontos do relatório final da CPI, lançando ainda a suspeita da existência de um esquema de propina envolvendo licitações para a compra de livros por diversas prefeituras e câmaras municipais, inclusive nos estados de Santa Catarina e São Paulo.

No curso das investigações, confirmaram-se indícios de um esquema de propina e direcionamento de licitações nas áreas de shows e eventos, de contratação de empresas para projeto de recuperação tributária e de compra de livros.

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