Terça-feira, 30 de Abril de 2024

Novo nome da política ponta-grossense, a direitista Keyla Ávila quer fazer a diferença

2020-04-03 às 13:14

Presidente do partido Patriotas em Ponta Grossa, Keyla Ávila vem se destacando no cenário político local. Ela foi uma das 600 selecionadas – entre mais de 44 mil candidatos de todo o país – para integrar a nova turma do curso de formação de lideranças políticas do RenovaBR. Após 34 anos de experiência no mercado financeiro, Keyla pretende concorrer a um cargo público nas próximas eleições e trazer essa experiência para a política. Na entrevista a seguir, ela fala sobre a sua trajetória, o atual momento da política e a sua visão de sociedade.

Você começou a militar de forma mais direta na política recentemente. De onde vem o seu interesse por política?

Acredito que todos nós fazemos política de alguma forma, em nossa casa, no trabalho e na sociedade como um todo. Apenas decidi colocar esse ímpeto e vontade a serviço da sociedade. Tenho ideias, disposição e muita vontade de contribuir.

Para você, qual é o papel da mulher na política?

Crucial. Somos uma parcela significativa da população, somos multifuncionais, dirigimos família e temos uma sensibilidade inerente ao sexo que contribui, e muito, para uma visão humanista da sociedade.

Como você enxerga o movimento feminista? Ele é importante e necessário?

Do movimento feminista que foi, e é, o precursor de lutas por direitos e igualdade no mercado de trabalho, na política e na composição da sociedade eu sou muito a favor. Não simpatizo muito com extremismos. Somos mulheres e queremos ser reconhecidas sem perder a nossa feminilidade e a nossa essência.

Você é abertamente defensora do discurso de direita. Já sofreu algum tipo de represália por defender esses ideais?

Não. Algumas pessoas fazem críticas por falta de conhecimento, mas sempre tive essa maneira de pensar.

Quais são os desafios de se levantar a bandeira da liberdade econômica, do conservadorismo e dos valores cristãos em Ponta Grossa?

Nenhum. Ponta Grossa já tem essa via. A cidade se desvirtuou um pouco nos últimos anos, mas a sua linha sempre teve essas premissas.

Você começou a trabalhar em agências bancárias com apenas 13 anos de idade e teve a oportunidade de acompanhar diversos momentos da economia brasileira. Nós estamos vivendo o pior momento econômico do país?

Não. Acredito que a nossa economia já estava sofrendo perdas há muito tempo. É notório que, para ajustarmos o errado, sofremos de início, mas o caminho é esse.

O livre mercado é a solução para a economia nacional voltar a crescer?

Penso que sim. Onde há concorrência, existe interesse de melhoria da oferta, então teremos desenvolvimento e, por consequência, crescimento.

Você gostaria de ver em Ponta Grossa uma administração municipal mais alinhada à direita?

Sim. Desejo o crescimento da minha cidade, e precisamos resgatar alguns valores.

Você pretende se candidatar a um cargo público nas próximas eleições?

Estou muito inclinada a isso, mas ainda não posso confirmar para qual cargo.

Se você for eleita, quais serão os seus projetos para a cidade?

Não tenho como dizer isso antecipadamente. Tenho projetos em algumas áreas, como, por exemplo, assistência social e infraestrutura, mas preciso sentir e ouvir da população as suas urgências, preciso direcionar as minhas ações para o bem da coletividade. Quero resgatar a importância e o valor do voto. Quero ser a diferença.

BATE BOLA

Um escritor: Pablo Vieira

Um livro: O Poder da Mente

Uma frase: “Não quero que me deem razão, mas que acreditem no meu desejo de acertar” (Waldemar V. Martins)

Um diretor: Roberto Santucci Filho

Um filme: Uma Linda Mulher (1990)

Um prato: Mignon formaggio

Um alimento que lembra a infância: Danoninho

Por Michelle de Geus | Foto: Helena Sanson