Com a chegada das temperaturas mais altas, cresce a preocupação com o aparecimento do Tityus serrulatus, conhecido como escorpião-amarelo, espécie considerada a mais perigosa do Brasil. O animal possui veneno altamente tóxico e tem uma capacidade particular de reprodução sem necessidade de macho, o que facilita sua proliferação, especialmente em áreas urbanas.

Autoridades em saúde alertam que o controle deve ser feito principalmente por meio da prevenção, evitando locais que sirvam de abrigo e alimento para o escorpião. Entre as medidas recomendadas estão não acumular lixo, entulhos, madeiras, telhas ou tijolos, e manter quintais, garagens e depósitos limpos e organizados. Também é importante sacudir roupas, calçados, lençóis e toalhas antes do uso, pois o animal costuma se esconder em locais escuros e abafados.

Outra orientação é vedar frestas, buracos, ralos e janelas, utilizando telas e vedações apropriadas. Em residências com crianças, é recomendável manter camas e berços afastados das paredes e evitar que lençóis encostem no chão.

O que fazer em caso de picada?

Em caso de acidente, a vítima deve lavar o local com água e sabão, aplicar compressa morna e procurar imediatamente atendimento médico em uma UPA ou hospital. O tempo de atendimento é essencial, principalmente para crianças e idosos, que são mais vulneráveis aos efeitos do veneno.

As autoridades reforçam que não se deve amarrar, cortar, queimar ou aplicar gelo na área atingida, nem utilizar remédios ou substâncias caseiras. Caso seja possível, o escorpião pode ser capturado com segurança, preferencialmente em um recipiente de vidro, e levado ao serviço de saúde para identificação.

Em Ponta Grossa, o Centro de Controle de Zoonoses realiza o recolhimento dos animais e pode ser contatado para orientações pelo WhatsApp (42) 98402-7127.