Os moradores da região Central do Paraná, que inclui cidades como Ponta Grossa e Guarapuava, pretendem gastar em média R$ 486,74 com presentes de Natal em 2025, valor ligeiramente inferior ao tíquete médio estadual, de R$ 495,76, apurado pela sondagem da Fecomércio PR em parceria com o Sebrae/PR. O gasto médio na região é 4,3% menor que o registrado no ano passado, indicando um consumidor mais cauteloso, mesmo em cenário de aumento da intenção de compra neste fim de ano.​

Diferenças entre homens e mulheres

A pesquisa evidencia um descompasso importante entre os valores pretendidos por homens e mulheres na região Central. Enquanto eles estimam desembolsar R$ 553,51 em média, elas projetam um gasto de R$ 421,12, representando uma diferença de mais de R$ 130 no tíquete médio entre os dois públicos. Mesmo com essa discrepância, as mulheres lideram na disposição para presentear, com 79,7% de intenção de compra, frente a 75,6% entre os homens.​

Tíquete médio por gênero na região Central

Público-----------------Tíquete médio previsto

Homens----------------R$ 553,51​

Mulheres---------------R$ 421,12​

Geral-------------------R$ 486,74​

Formas de pagamento e impacto no orçamento

O estudo aponta que pouco mais da metade das compras será feita a prazo, com 51,7% das operações concentradas principalmente no cartão de crédito parcelado. Entre as compras à vista, que somam 48,3%, o Pix segue como a modalidade preferida, seguido pelo cartão de débito e pelo dinheiro, reforçando o uso combinado de meios digitais na hora de pagar. Para a Fecomércio PR, esse comportamento indica que boa parte do consumo de fim de ano será financiado com renda futura, o que exige atenção do consumidor para não comprometer o orçamento de 2026.​

Preços, qualidade e influência da internet

Na hora de definir onde e quanto gastar, a maioria dos consumidores da região Central pesquisa preços antes de fechar a compra, sobretudo pela internet, utilizada por 76,3% dos que comparam valores. A qualidade dos produtos aparece como principal critério de decisão, seguida por preço baixo, atendimento e custo-benefício, pressionando lojistas a equilibrar valor final e percepção de confiança. Com a internet liderando como principal canal de compra e superando o comércio de rua por pequena margem, os preços exibidos nas plataformas digitais tendem a servir de referência para toda a rede varejista neste Natal.​