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Ponta Grossa

Investigação da Polícia Civil de PG envolve advogado preso em flagrante por tráfico e desaparecimento de Marlon

Operação apreende drogas e equipamentos; investigação apura possível relação entre negociação de honorários e caso sigiloso de desaparecimento

há 13 horas

Heryvelton Martins e Matheus Gaston

Investigação da Polícia Civil de PG envolve advogado preso em flagrante por tráfico e desaparecimento de Marlon
Reprodução
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Na manhã desta sexta-feira (10), a Polícia Civil de Ponta Grossa realizou o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em um imóvel recém-locado por um advogado, que resultou na prisão em flagrante do profissional sob suspeita de tráfico de drogas. Durante a ação, foram encontradas aproximadamente 468 gramas de substância análoga à maconha, embalagens típicas para distribuição de entorpecentes, balanças de precisão e quatro aparelhos celulares.

O advogado, que havia se mudado para a residência poucos dias antes da operação, afirmou desconhecer a presença das drogas e negou qualquer relação consciente com o material encontrado. A polícia destaca que, apesar da apreensão, não há evidências claras até o momento que confirmem a posse consciente das substâncias pelo profissional.

Paralelamente a esta prisão, a Polícia Civil investiga uma conexão entre o advogado e o desaparecimento recente de um homem identificado como Marlon. Embora detalhes da investigação estejam sob segredo de Justiça para preservar o andamento das apurações, fontes da delegacia indicam haver indícios de uma negociação envolvendo a troca de arma de fogo por honorários advocatícios, que pode estar ligada ao caso do desaparecimento.

A investigação busca aprofundar as relações entre os envolvidos e coletar provas, incluindo a análise dos dados recuperados dos aparelhos celulares apreendidos durante a operação. A suspeita de envolvimento do advogado no tráfico de drogas se ainda mantém firme, tendo ele sido autuado em flagrante conforme o artigo 33 da Lei nº 11.343/2006.

Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil estiveram presentes durante toda a diligência para garantir o respeito às prerrogativas legais e o direito à ampla defesa do profissional detido. Ele permanece custodiado, aguardando audiência de custódia nas próximas 24 horas. A Polícia Civil reforça seu compromisso de conduzir as investigações com rigor e sigilo, mantendo a transparência necessária à medida que o caso avança, sem divulgar informações que comprometam as apurações em curso.

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