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Matheus Gaston

“É preciso conhecer para proteger”: essa é uma das formas encontradas pelo Grupo Universitário de Pesquisa Espeleológicas (GUPE), Produtora Saruê, Projeto Arqueotrekking e Museu de Ciências Naturais (MCN) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) para apresentar o rico patrimônio arqueológico e natural da cidade de Ponta Grossa.
Na próxima-quarta (19), às 19h, no Auditório do MCN (Campus Uvaranas da UEPG) acontecerá a exibição dos documentários “Pinturas Rupestres: patrimônios arqueológicos de Ponta Grossa” e “Os Campos Nativos que aqui existiam”, ainda, será inaugurado o painel com Pinturas Rupestres dos Campos Gerais. Com classificação livre o evento gratuito é aberto para toda a comunidade.
A produção audiovisual que será exibida foi realizada a partir da Lei Paulo Gustavo do Ministério de Cultura do Governo Federal, executado pela Secretaria de Cultura do Município de Ponta Grossa. Angelo Rocha (Produtora Saruê), diretor dos médias-metragens explica que essas obras são frutos de resultados de pesquisas e conhecimentos acumulados do GUPE. “A parceria realizada com o GUPE e Produtora Saruê proporcionou a união de forças para criar conteúdos que contribuíssem para a divulgação do rico patrimônio arqueológico e natural de Ponta Grossa, tais produtos buscam valorizar o que temos aqui na cidade”, aponta Rocha.

Já o painel de pinturas rupestres dos Campos Gerais é uma obra realizada pelo MCN via Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Institucional, Científico e Tecnológico (FAUEPG). “O painel de pinturas rupestres reproduz um espaço hipotético com pinturas em escala real provenientes de sítios arqueológicos das cidades de Ponta Grossa, Piraí do Sul, Tibagi e Jaguariaíva”, explica Moacir Elias dos Santos, arqueólogo responsável pela produção do painel.
Para Henrique Simão Pontes (presidente do Grupo Universitário de Pesquisa Espeleológicas, o GUPE, e docente da UEPG), os lançamentos dos dois documentários e do painel com as pinturas rupestres dos Campos Gerais reforça não apenas a importância do patrimônio arqueológico e natural da região.
“Além de evidenciar o valor dos campos nativos e desta importante paisagem cultural brasileira, o evento busca mostrar o papel fundamental que o Museu de Ciências Naturais (MCN) da UEPG tem na divulgação científica e educação patrimonial, uma vez que o espaço é aberto para visitas de toda a comunidade, apresenta um rico acervo e atende diariamente grupos de visitantes (crianças, adolescentes e adultos), sendo um local de referência para o ensino, pesquisa e extensão”, salienta Pontes.
Com informações da Assessoria de imprensa