há 2 horas
Giovanni Cardoso
A Prefeitura de Ponta Grossa instituiu uma Comissão Especial para atenção aos casos de acumuladores compulsivos no município. A medida foi oficializada por meio da Portaria nº 25.707/2025, publicada nesta quarta-feira (15), e tem como objetivo reunir diferentes setores da administração municipal para atuar de forma integrada em situações relacionadas ao transtorno de acumulação compulsiva.
A comissão será composta por representantes de órgãos da área ambiental, saúde mental e vigilância sanitária. A iniciativa busca oferecer uma resposta intersetorial a casos que envolvam riscos à saúde pública, ao bem-estar social e às condições de habitabilidade decorrentes do acúmulo excessivo e desordenado de objetos e resíduos por pessoas com esse transtorno.
A nova comissão reúne representantes das seguintes instituições:
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Diego Antônio Ferreira (titular)
Everton de Deus (suplente)
Leandro de Jesus Gonçalves Ribeiro (titular)
Allan Henrique de Araújo (suplente)
Fundação Municipal de Saúde – Gerência de Saúde Mental
Elaine Peclat Bastos (titular)
Patrícia Valenga (suplente)
Centro de Atenção Psicossocial – Transtorno Mental (CAPS II)
Sandra Regina Vozeniak dos Santos (titular)
Patricia Mudrey Gorchinski (suplente)
Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (CAPS AD)
Geisi Franciele de Jesus Santos (titular)
Priscila Pereira Maia (suplente)
Coordenação de Vigilância Sanitária
Angela Soely Raymundo Pauli (titular)
Juliano Barbosa (suplente)
A criação da comissão altera a Portaria nº 24.427/2024 e entra em vigor na data de sua publicação. A ação é assinada pela prefeita Elizabeth Silveira Schmidt e pelo procurador-geral do município, Gustavo Schemim da Matta.
Acumulador compulsivo é a pessoa que sofre de um transtorno mental caracterizado pela dificuldade extrema de descartar objetos, independentemente do valor real ou utilidade deles. Mesmo itens quebrados, lixo ou coisas sem uso podem ser guardados de forma excessiva.
Esse comportamento leva ao acúmulo descontrolado, muitas vezes prejudicando a convivência social, a higiene do local e até a segurança da pessoa e de quem vive com ela. O transtorno pode causar comprometimento grave da qualidade de vida, além de riscos à saúde pública.