A Prefeitura iniciou nesta quarta-feira (1º) a primeira etapa do planejamento para o desassoreamento do local, que tem gerado dúvidas entre os moradores sobre uma possível secagem total. A ação atual foca em investigações técnicas, e o esvaziamento será somente o suficiente e temporário para o serviço. Os trabalhos começaram com a abertura parcial da comporta do Lago 1, rebaixando temporariamente o nível da água. Este procedimento, conduzido controladamente por técnicos, visa viabilizar as sondagens do tipo SPT (Standard Penetration Test).
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Por que o nível da água vai baixar?
O objetivo principal não é secar o Lago, mas sim permitir que os equipamentos de perfuração acessem os pontos definidos para a investigação geotécnica. A sondagem é crucial para o Município conhecer as características do subsolo e, assim, elabore o projeto técnico das futuras intervenções de desassoreamento.
- Processo Temporário: O rebaixamento do nível da água é limitado ao necessário para a sondagem.
- Recuperação Imediata: Após a conclusão dos testes (previstos para durar cerca de uma semana), a comporta será fechada, e o nível da água retornará gradualmente.
Rafael Mansani, presidente do Instituto de Planejamento de Ponta Grossa (Iplan), esclareceu o ponto: “Nesta semana o Lago não deverá ficar completamente seco. Ele terá apenas o esvaziamento suficiente para execução da etapa de sondagem”.
Sondagem é base para a segurança da obra
A sondagem SPT é um método de investigação usado para identificar as condições do solo e sua capacidade de suporte. O secretário de Infraestrutura e Planejamento, Luiz Henrique Honesko, explicou que o estudo é indispensável para a execução da obra em 2026, pois dará segurança ao trabalho.
- Problema Identificado: Já foram identificados cerca de 70 mil metros cúbicos de sedimento no Lago de Olarias.
- O que o estudo fará: O resultado da sondagem permitirá criar um “caminho” para as máquinas pesadas que serão usadas na obra de desassoreamento, prevista para o próximo ano.
Segundo a secretária de Meio Ambiente,
Carla Kritski, a população foi avisada para evitar dúvidas sobre a “diferença visual” temporária. Ela também reforçou que o trabalho é pensado na preservação da fauna e na política de sustentabilidade, priorizando a manutenção e a prevenção de futuros alagamentos.