A Polícia Militar foi acionada para atender uma situação de racismo dentro do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). No local, os policiais foram informados de que uma acompanhante proferiu frases racistas no momento em que sua mãe, paciente do hospital, era atendida por uma enfermeira negra. O caso aconteceu na última quarta-feira (6).
Aos policiais, a suspeita negou que tivesse cometido o crime, porém, testemunhas que presenciaram a situação confirmaram a versão da vítima. Segundo os relatos, ela teria proferido frases como: “eu não quero uma enfermeira preta encostando e cuidando da minha mãe”.
Os agentes encaminharam ambas as partes para a delegacia e a acusada, de 50 anos de idade, foi autuada em flagrante pela prática de preconceito racial, com pena de até três anos de prisão e multa, imprescritível e inafiançável.
A Justiça concedeu liberdade provisória à suspeita, com as condições que ela compareça mensalmente em juízo para informar e justificar as atividades, não frequente bares e nem saia da cidade.
A UEPG informou em nota que, por meio do seu Hospital Universitário, “acolheu a servidora e está tomando as medidas necessárias para apurar o caso. A UEPG ressalta que é contra todo e qualquer tipo de discriminação”.
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