Quinta-feira, 29 de Maio de 2025

Atendimento nas UPAs de PG triplica por conta de síndromes respiratórias

Maior parte dos atendimentos necessitam de urgência de até uma hora
2025-05-27 às 19:40
Foto: Assessoria Prefeitura PG/Arquivo

Na última segunda-feira (26), foi registrado um expressivo aumento no número de atendimentos nas UPAs da cidade, ocasionado especialmente pela alta procura de pacientes com sintomas de síndrome respiratória.

Na UPA Santa Paula, foram realizados ao todo ao longo do dia 531 atendimentos, o que representa um aumento de 62% em relação à capacidade diária da unidade, que é de 327 atendimentos. Já na UPA Santana, foram contabilizados 370 atendimentos em um único dia, 69% acima da capacidade máxima, que é de 218 pacientes.

Além da alta demanda, casos de maior gravidade possuem prioridade no atendimento, influenciando no tempo de espera. Cerca de 36% dos atendimentos realizados foram classificados como de risco amarelo, o que significa que esses pacientes possuem sintomas mais urgentes e necessitam de atendimento em até uma hora. Casos verdes e azuis, considerados de menos urgência, foram atendidos conforme a prioridade, após a estabilização do fluxo dos pacientes mais graves.

Casos respiratórios em alta

O aumento nos atendimentos está diretamente relacionado à elevação de casos de síndromes respiratórias, comuns nesta época do ano. Somente no mês de maio, a UPA Santa Paula já registrou 1.416 atendimentos por sintomas respiratórios, quase três vezes mais que a média dos meses anteriores (493). Na UPA Santana, também houve crescimento: foram 545 atendimentos respiratórios em maio, frente à média mensal de 396.

Medidas e orientações

A direção das unidades reforça que as equipes médicas e de enfermagem estão completas e operando em sua total capacidade. Portanto, o aumento do tempo de espera não se deve à falta de profissionais, mas sim ao limite operacional da unidade à alta demanda registrada.

Neste caso, a unidade orienta que pacientes com quadros leves procurem preferencialmente a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência em sua região, como forma de evitar superlotação das UPAs

Por Gabriel Aparecido, sob supervisão de Heryvelton Martins