Os candidatos à presidência da subseção de Ponta Grossa da Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB) pela chapa ‘Indispensável’, Juliana Scalise Taques Fonseca e Marcos Luciano De Araujo estiveram em entrevista, na manhã desta segunda-feira (4), no programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,3 para Ponta Grossa e região).
Confira os destaques da entrevista:
Juliana inicia explicando que a chapa recebeu este nome, pois a Constituição Federal traz que o advogado é indispensável à administração da Justiça. “Então esse foi o ponto de partida: o relevo do advogado dentro do jurisdicional. Além disso, nós entendemos que todo advogado é indispensável à OAB”, destaca.
Como oposição à atual gestão, a qual apoia a chapa concorrente, ela diz que o grupo oferece “uma alternativa que consiste em uma mudança para que de fato a subseção de Ponta Grossa seja para todos os advogados de Ponta Grossa e Carambeí”, declara.
Esclarece que, atualmente, “somente quem está em dia com a anuidade vota. Somente esta metade tem direito de expressar sua opinião, buscar uma mudança, uma inovação” e pontua que a chapa tem como principal objetivo “que todos os advogados (…) venham para dentro da OAB, porque nós queremos ouvi-los e tê-los conosco”, expõe.
Ela conta que há cerca de 50% de inadimplência na subseção e que, por este motivo, “os projetos são feitos sempre contemplando apenas aqueles que estão em dia com a anuidade, mas tem uma outra metade da classe dos advogados que está à margem da OAB”, ressalta.
“Nós precisamos trabalhar com esses advogados para entender o que eles precisam e para capacitá-los tecnicamente, para que exerçam sua profissão e consigam, daqui há três anos, estar adimplentes e poderem votar”, propõe a candidata e enfatiza: “nós não temos projetos excludentes. Queremos trazer todos, não apenas um grupo. (…) Essa é a nossa principal proposta”.
Com a expansão das faculdades e universidades que oferecem o curso de Direito, Marcos diz que “isso joga muitos profissionais no mercado sem a preparação adequada. (…) Cabe então à subseção, à OAB observar essas necessidades dos advogados para complementar”, pontua.
“Se mantivermos sempre a direção da OAB nas mãos dos mesmos, não há uma tendência a mudanças; a oposição portanto, dentro do Estado Democrático, é indispensável”, ressalta Juliana.
Assista a entrevista na íntegra: