A Joka Transportes é uma agência de viagens, de pequenos passeios a grande viagens. A empresa possui uma frota revisada periodicamente, totalmente legalizada, vistoriada e cadastrada no D.E.R. / PR, ANTT e Ministério do Turismo. Além de possuir seguro para os passageiros, carro reserva e motoristas experientes, que possibilitam uma viagem com segurança e tranquilidade. A pontualidade, conforto e privacidade são o principal foco da empresa nos serviços prestados.
A diretora Comercial na empresa Joka Transportes, Monica Quadros, comentou sobre a história da empresa, que é referência no transporte corporativo em Ponta Grossa e região, em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), nesta terça-feira (06). “Nós prezamos pelo conforto dos nossos clientes, a qualidade do veículo e atendimento. Esse é o nosso principal foco”, afirma Monica Quadros.
O processo de crescimento da empresa é fruto de um trabalho que começou em 2002 e passou por um processo de crescimento e algumas dificuldades, até resultar no serviço oferecido atualmente.
Como começou
Jorge Luis Quadros se aposentou como servidor no setor de transporte da Universidade Estadual de Ponta Grossa. E após a sua aposentadoria, a partir da ideia de professores da instituição, começou a empresa com uma Caravan, realizando o transporte de professores para cidades da região.
“Em 2002, meu sogro, Jorge [o ‘Joquinha’, como era carinhosamente chamado pelos professores], fundou a ‘Joka’ a partir da ideia de professores da UEPG, que precisavam ir a Palmeira e Castro [para as extensões da universidade], e pediram para que ele comprasse um carro e abrisse um CNPJ para poder transportá-los para as outras sedes”, explica Monica.
Ampliação de serviços
Em 2005, a empresa ampliou seus serviços, com a ajuda do filho de ‘Joquinha’, Jorge Luis Quadros Filho, para três veículos e passou a fazer o transporte de alunos também. “Foi o período que comecei a namorar com meu marido [filho do ‘Joquinha’] e comecei a conhecer o funcionamento da empresa”, comenta a diretora. “Ele começou a ajudar seu pai, a cada ano que passava, e em 2008 quando nós casamos, ele comprou a sua primeira van [com a ajuda do meu sogro]. A partir desse momento, meu marido passou a trabalhar oficialmente com o pai, com seu veículo próprio dentro da empresa”, complementa.
Em 2010, eles receberam um convite para entrar no mercado corporativo, através de uma indicação de um professor da UEPG. O desafio era novo, porém era uma oportunidade para o crescimento e consolidação da empresa. “Eles receberam um convite para entrar no mercado corporativo, em uma cooperativa. Era um mercado diferente do que eles estavam acostumados, mas aceitaram o desafio e começaram a atender essa cooperativa, a qual permaneceram 10 anos prestando este serviço”, afirma Monica, destacando que a empresa teve um crescimento grande durante este período.
Momento mais difícil da empresa
“Durante todo esse período, eu ainda não estava na ‘Joka’. Entrei na empresa em 2019, porque foi o ano que meu sogro teve um infarto e precisou se ausentar. A empresa tinha 10 colaboradores, porém meu marido acabou ficando sozinho na parte administrativa”, explica Monica. “Foi o período que ele precisava contratar alguém para auxiliá-lo, e nesse momento me ofereci a ajudá-lo. Eu não imaginava que fosse me apaixonar pela área e pelas pessoas, porque estando na empresa, vamos conhecendo a história de cada uma delas. Então, em 2019, entrei para a empresa e vivemos o momento do ‘ponto de inflexão’, e a empresa começou a tomar corpo”, complementa.
A empresa estava com um certo comodismo por estar há anos prestando serviço àquela cooperativa. Embora o serviço fosse prestado com excelência, se por algum motivo essa relação fosse rompida, a empresa passaria por dificuldades administrativas, porque o serviço que a empresa prestava à cooperativa era equivalente a 70% de sua receita.
No momento em que começaram a aparecer os primeiros sinais que não permaneceriam prestando este serviço, foi um dos momentos de maior dificuldade da história da empresa, segundo Monica, porque toda a folha de pagamento seria comprometida. Porém para a diretora também foi o momento da ‘virada de chave’.
“Era o cliente que mantinha a empresa e estava tudo certo. O rompimento foi um período muito difícil, pois comprometeu o nosso orçamento. Porém hoje tenho a convicção que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido para o nosso crescimento”, aponta Monica. “Precisamos dar férias para toda a equipe e tentar, em 30 dias, resolver a situação da empresa”, complementou.
Este período de 30 dias foi muito difícil, porque todo o trabalho construído durante quase duas décadas poderia estar se encerrando de uma maneira melancólica.
A virada de chave
Durante este período, Monica Quadros entrou no BNI Rocket Ponta Grossa, grupo de empreendedores que estava começando as suas atividades. O principal objetivo das equipes do BNI é construir relacionamentos de negócios, algo fundamental para o sucesso de um empreendimento. Ao se filiar ao BNI também é proporcionado acesso a mentorias, cursos, treinamentos e uma equipe de suporte para auxílio no crescimento.
“Esse foi um grupo que me ajudou muito a crescer profissionalmente e me desenvolver”, explica. “Dentro do grupo a gente trabalha com referências, e um empresário do grupo me indicou para uma multinacional, a gente nunca havia atendido, mas era uma oportunidade única. Eu sempre digo que foi algo ‘divino’, porque a empresa necessitava exatamente da mesma quantidade de veículos que nós tínhamos na garagem”, complementa.
No dia 30 de janeiro de 2020, o casal recebeu a notícia que a empresa havia ganhado a licitação para prestar serviço àquela multinacional e foi a ‘virada de chave’ para a empresa que estava à beira da falência. “Fomos para outro patamar, entramos numa multinacional e começamos a atender na cidade. Com a circulação de nossos veículos na cidade, começamos a receber ligação de outras empresas solicitando transporte corporativo e, dessa forma, começou acontecer”, comemora. “Nós fomos crescendo e 2020 foi o ano que mais crescemos, foi a nossa ‘virada de chave’, pois triplicamos nossa frota”, complementa.
Durante a pandemia, em 2020, se reduziu o número de passageiros por veículo, para que se fosse realizado o distanciamento entre pessoas. “Durante esse período dobramos a quantidade de veículos no atendimento, porque para transportar 30 passageiros, por exemplo, eram deslocados dois ônibus com 15 passageiros em cada. Esse foi um período que crescemos muito”, destaca.
Durante esse período, uma empresa precisou de um veículo da ‘Joka’, que faltava para a prestação de determinado serviço à outra multinacional e foi disponibilizado esse veículo. “Era um veículo nosso e 20 da outra empresa, os passageiros começaram a notar a diferença na qualidade do veículo, no atendimento e na prestação de serviço. E através do serviço prestado por um carro, conseguimos o que é hoje o nosso maior contrato com essa multinacional”, afirma Monica, relatando que a qualidade no serviço prestado é muito importante como um diferencial neste ramo.
Após o momento de turbulência, as portas se abriram novamente para a empresa que não só manteve os seus 10 colaboradores, como aumentou o quadro para mais de 100, número 10 vezes superior ao que possuíam no maior momento de dificuldade. Além do quadro de colaboradores, a empresa possui mais de 50 veículos disponíveis à prestação de serviço hoje.
Busca por um crescimento permanente
Esse crescimento serviu de combustível para a empresa mudar seu olhar em relação à comodidade que resultou no momento de dificuldade em 2019. A ‘Joka’ utilizou aquele momento como aprendizado para se estruturar e não voltar a passá-lo. “Eu falei para o meu marido, ‘agora a gente nunca mais vai parar’. Estamos constantemente em busca de novos contratos, clientes e desse crescimento”, destaca Monica Quadros. “Depois disso a gente não parou mais de buscar esse crescimento”, complementa.
Além da busca pelo crescimento da empresa, a ‘Joka’ treina e capacita seus funcionários para que também tenham uma crescimento pessoal e profissional. “Desde o início sempre tivemos essa ideia de pegar pessoas sem experiência e treiná-las. Sempre abrimos oportunidades e temos pessoas que começaram com a gente há anos e permanecem até hoje na empresa. Gostamos muito desse processo de ensinar”, destaca a diretora.
Serviço
Você pode entrar em contato com a Joka Transportes através de suas redes sociais:
ou pelo telefone: (42) 3028-5016.
Confira a entrevista completa: