A Delegacia da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa (DRF/Ponta Grossa), que possui sob sua responsabilidade uma região com abrangência de 64 municípios, arrecadou, no mês de julho de 2025, um total de R$938.854.392,00 (novecentos e trinta e oito milhões, oitocentos e cinquenta e quatro mil e trezentos e noventa e dois mil reais) em tributos fazendários e previdenciários.
O valor total é, em termos nominais (sem considerar a inflação), 4,25% maior do que o registrado no mês de julho de 2024, quando a arrecadação alcançou o montante de R$900.562.729,00 (novecentos milhões, quinhentos e sessenta e dois mil e setecentos e vinte e nove reais). Considerando-se o IPCA acumulado no período, verifica-se que houve uma diminuição real de 0,93% nos valores arrecadados.
Considerando-se o acumulado no período de janeiro a julho de 2025, a DRF/Ponta Grossa arrecadou um total de R$6.346.424.710,00 (seis bilhões, trezentos e quarenta e seis milhões, quatrocentos e vinte e quatro mil e setecentos e dez reais) em tributos fazendários e previdenciários.
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O valor total é, em termos nominais (sem considerar a inflação), 7,76% maior do que o registrado no período de janeiro a julho de 2024, quando a arrecadação alcançou o montante de R$5.889.269.340,00 (cinco bilhões, oitocentos e oitenta e nove milhões, duzentos e sessenta e nove mil e trezentos e quarenta reais). Considerando-se o IPCA acumulado no período, verifica-se que houve um aumento real de 2,44% nos valores arrecadados.
Entre os fatores que influenciaram a arrecadação do mês de julho de 2025 (comparação nominal com o mesmo mês do ano anterior), no âmbito da 9ª Região Fiscal (que congrega os estados do PR e de SC) e que também impactaram a região administrada pela DRF/Ponta Grossa, destacam-se:
• Resultado da arrecadação previdenciária (+10,2%) (+R$ 589,1 milhões) influenciado pelo crescimento da massa salarial (+10,6% nominal, +5,0% IPCA), ainda que, pelo lado negativo, tenha havido crescimento das compensações (+16,7%);
• Aumento em COFINS/PIS/PASEP (exceto importação) (+7,7%) (+R$ 230,8 milhões), influenciado positivamente pelos setores de administração pública, defesa e seguridade social e atividades de serviços financeiros;
• Crescimento (+6,5%) (+R$ 154,4 milhões) no Simples Nacional, salientando que a variação positiva afeta os tributos que compõem esse pagamento unificado (IRPJ/CSLL, PIS/COFINS, Contribuição Previdenciária, IPI, além de ICMS e ISS);
• Desempenho positivo da arrecadação de IRPJ/CSLL (+4,1%) (+R$ 227,6 milhões), com crescimento nos valores decorrentes da apuração pelo Lucro presumido e retração na apuração pela Estimativa mensal e Balanço trimestral a Estimativa mensal;
• IRRF – Capital com crescimento (+37,3%) (+R$ 129,7 milhões), decorrente do resultado dos itens Juros sobre o capital próprio e Aplicações financeiras de renda fixa – PF e PJ;
• Desempenho positivo (+7,0%) (+R$ 74,4 milhões) nos recolhimentos de IRRF – Rendimentos do Trabalho decorrente, essencialmente, do desempenho positivo rendimentos do trabalho assalariado;
• Desempenho positivo no IOF (+17,1%) (+R$ 33,6 milhões), decorrente de operações de crédito – PJ; • IPI – Automóveis com resultado positivo (+10,9%) (+R$ 8,7 milhões), em linha com a retração no volume das compensações tributárias e queda na quantidade de licenciamentos de veículos;
• Retração em IPI – Outros Produtos (-1,7%) (-R$ 8,0 milhões), em linha com o resultado dos indicadores de produção industrial, e apesar do aumento no montante das compensações;
• Arrecadação volátil de IRRF – Residentes no Exterior (-54,2%) (-R$ 168,0 milhões). Em julho de 2025, o resultado negativo é referente, principalmente, ao item Rendimentos do trabalho etc. – residentes no exterior;
• Retração (1,9%) (-R$ 103,4 milhões) nos principais tributos relacionados à importação, com crescimento de +1,5% (+U$ 76,2 milhões) no volume em dólar das mercadorias importadas através da 9ª RF e variação de -0,24% na taxa média do câmbio;
• Resultado negativo em IRPF (-1,7%) (-R$ 10,7 milhões), principalmente, em função do item Ganho de capital na alienação de bens duráveis;
• Compensações declaradas no mês (via DComps) no valor de R$ 2.999,8 milhões (+15,3%), especialmente influenciada pelo aumento nas compensações de débitos de Contribuição previdenciária – RGPS;
• Desempenho dos principais indicadores macroeconômicos:
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Das assessorias.