Por: Amanda Martins
O corpo de um homem, identificado como Ramon, foi encontrado no início da tarde desta quarta-feira (10) no pátio ferroviário da empresa Rumo Logística, em Uvaranas, abaixo do viaduto da Avenida Carlos Cavalcanti, em Ponta Grossa.
Nas redes sociais, a notícia causou grande comoção. Uma publicação feita no Facebook, pela empresa Viação Hornets, destacou a dor da perda e a lembrança deixada por Ramon: “Hoje nosso coração foi tomado pela dor de perder um grande amigo. Foi um prazer dividir nosso caminho com você, obrigado por tudo, obrigado por tanto! Será eternamente lembrado em nossos corações, seu alto astral e animação nunca serão esquecidos. Vá em paz querido amigo, que a luz perpétua o ilumine! Nossos mais profundos sentimentos a todos os familiares e amigos, que Deus possa confortar a cada um nesse momento de profunda dor. #EternoRamon”.
Segundo a Polícia Civil, a vítima aparentava entre 35 e 40 anos. Há indícios de que Ramon tenha se lançado voluntariamente sobre os trilhos. Documentos pessoais e um celular foram recolhidos no local e devem auxiliar nas investigações.
A Rumo, concessionária responsável pela ferrovia, informou em nota que o maquinista tentou parar a composição ao avistar uma pessoa sobre os trilhos, mas não conseguiu evitar o atropelamento. A empresa lamentou profundamente o ocorrido.
Pedir ajuda em casos de suicídio é fundamental e segue orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir suporte efetivo e acolhimento. Segundo a OMS, buscar auxílio em momentos de crise não deve ser visto como fraqueza, mas como um passo importante para proteger a vida e promover o bem-estar emocional.
A OMS recomenda que, em situações de risco suicida, a pessoa procure imediatamente serviços de saúde como Unidades Básicas, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), prontos-socorros, hospitais e o SAMU (192) para emergências. O Centro de Valorização da Vida (CVV), que atende gratuitamente pelo telefone 188 e via chat no site cvv.org.br, oferece atendimento 24 horas, com escuta sigilosa e acolhedora para quem deseja conversar sobre sofrimento ou pensamentos suicidas.
A orientação é procurar alguém de confiança para conversar e, se necessário, pedir companhia para buscar ajuda profissional. Todos têm direito a serem escutados, respeitados e levados a sério nos seus sentimentos; o apoio começa com a escuta ativa, sem julgamentos. Amigos e familiares também podem oferecer suporte acompanhando a pessoa a um serviço de saúde, reduzindo o acesso a meios letais e permanecendo ao lado dela durante a crise.