Em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), nesta quarta-feira (17), a médica ginecologista, Dra. Cristiane Schneckenberg, comentou sobre a importância das investigações de rotina e a endometriose.
Principais procuras
A Dra. Cristiane pontua que a principal procura médica pela ginecologista está ligada às investigações rotineiras. “Felizmente existe uma procura grande de pacientes que realizam o check-up. A partir disso, existem inúmeras situações que são detectadas para que sejam conduzidas da melhor forma”, explica.
“Apesar de todos os chamados e campanhas de prevenção de doenças, existem alguns pacientes que ainda não vão ao consultório médico por receio de ‘encontrar algum problema’. O que é importante orientar a população é que quando alguma enfermidade é descoberta no início, tudo se resolve com uma maior facilidade”, pondera.
Endometriose
A endometriose é uma modificação no funcionamento normal do organismo em que as células do tecido que reveste o útero (endométrio), em vez de serem expulsas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.
“Essa é uma inflamação crônica que atinge a pelve feminina. O endométrio é responsável por fazer o revestimento do útero por dentro, então por motivos que ainda não estão totalmente esclarecidos essa camada pode estar por fora do útero”, ressalta. “Normalmente esse tecido cresce e descama, que é a menstruação. Se ele está fora do útero, todas as vezes que a mulher menstrua ele irá gerar um processo irritativo e inflamatório e leva, inicialmente, à cólica”, acrescenta.
Ela pondera que a cólica menstrual é o primeiro sinal de alerta que as pacientes devem estar atentas. “Na maioria das vezes existe um fator cultural que alega ser normal a mulher ter cólica durante esse período. Porém toda cólica importante que vai piorando gradativamente precisa ser avaliada”, alerta. “Na adolescência isso já pode ser detectado, então o ponto de partida é se preocupar com a cólica menstrual e buscar a ajuda profissional”, destaca.
Serviço
A Dra. Cristiane Schneckenberg atende na R. Tiradentes, 955 – Centro; e o telefone para contato é: (42) 9 8811-8637.
Confira a entrevista completa:
