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Ponta Grossa

Inri Cristo detalha violência que sofreu em Ponta Grossa

Episódio violento em 1978 marcou a trajetória de Inri Cristo, que atribui o ocorrido a um processo espiritual; versões apontam motivações pessoais e impacto na transformação do líder religioso

há 6 meses

Redação

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Inri Cristo detalha violência que sofreu em Ponta Grossa
Jonas Bendiksen | National Geografic
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No inverno de 1978, um episódio de violência em Ponta Grossa, Paraná, tornou-se um divisor de águas na trajetória de Álvaro Thais, então conhecido como Iuri de Nostradamus, que anos depois adotaria o nome Inri Cristo e passaria a se apresentar como a reencarnação de Jesus Cristo. O caso, amplamente noticiado pela imprensa regional e detalhado em relatos autobiográficos, é considerado fundamental para compreender a transformação do personagem em líder religioso e figura midiática nacional. A violência foi tema de destaque no D'Ponta News no último mês, que encontrou menções do incidente em jornais da época. Na publicação, as únicas informações disponíveis eram de historiadores e da imprensa local daquele período. Diante disso, a equipe decidiu montar uma força-tarefa para entrevistar Inri Cristo e descobrir de perto a verdade por trás da agressão. Após intensas buscas, a assessoria de imprensa respondeu com um trecho de um livro escrito por Inri que detalha o ocorrido. Confira:

O que aconteceu em Ponta Grossa?

Segundo registros históricos e reportagens, Iuri foi brutalmente espancado por cerca de dez homens em um motel na Avenida Souza Naves, em Ponta Grossa. A motivação, de acordo com jornais da época e fontes independentes, teria sido pessoal: o proprietário do estabelecimento suspeitava que Iuri mantivesse um caso extraconjugal com sua esposa, o que teria motivado a emboscada. O episódio envolveu agressões físicas severas, incluindo espancamento, coronhadas e tentativas de afogamento, conforme descrito em detalhes tanto por testemunhas quanto pelo próprio Inri em seus livros e entrevistas.

Versão de Inri Cristo e de sua assessoria

A assessoria de imprensa de Inri Cristo, ao ser questionada sobre o episódio, encaminhou um trecho do livro "Despertador Explosivo, vol. 1", no qual o próprio Inri narra o acontecimento como um massacre de cunho espiritual, promovido por dez homens armados e drogados, com requintes de violência e tentativa de assassinato. Inri interpreta o episódio como um "batismo" necessário para sua missão messiânica, atribuindo à agressão um significado transcendental e iniciático. O relato enfatiza que, mesmo diante da brutalidade, Inri teria resistido por horas, sendo salvo apenas quando a polícia foi chamada. Ele foi levado ao hospital São Vicente, em Curitiba, e, posteriormente, questionado pela imprensa sobre a possibilidade de processar os agressores, respondeu: “Os homens processam os homens”.

Impacto do episódio na trajetória de Inri Cristo

Especialistas e biografias apontam que o trauma sofrido em Ponta Grossa foi determinante para a guinada de Iuri em direção à vida reclusa e à busca espiritual. Após o episódio, ele se afastou do convívio social e, em 1979, durante um jejum no Chile, afirmou ter recebido a revelação de sua identidade messiânica. A partir desse momento, passou a se apresentar como Inri Cristo, fundando a Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade (SOUST) e atraindo seguidores por todo o Brasil.

Divergências e convergências entre as versões

Embora o relato oficial de Inri Cristo atribua ao episódio uma dimensão espiritual e simbólica, as fontes jornalísticas e históricas apontam para uma motivação de ordem pessoal, relacionada a ciúmes e suspeitas do proprietário do motel. O consenso entre os registros é a gravidade da agressão e o papel do episódio como catalisador da transformação de Iuri em Inri Cristo.

Galeria de Imagens:

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