A candidata à Prefeitura de Ponta Grossa pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Mabel Canto esteve, na manhã desta segunda-feira (21), no programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,3 para Ponta Grossa e região) para entrevista sobre suas propostas e projetos de campanha para este segundo turno das eleições.
Confira os destaques da entrevista:
Mabel diz que desde o início da campanha tem sido alvo de ataques, muitos deles utilizando o nome de seu pai, Jocelito Canto, além de muitos destes serem mentiras. No segundo turno, conforme ela pontua, isso se intensificou. “No primeiro turno fizemos uma campanha mais tranquila, levando nossas propostas (…). No segundo turno (…) estamos pontuando verdades”, declara.
Sobre seu pai, que é ex-prefeito de Ponta Grossa, Mabel afirma: “o Jocelito é a pessoa que eu me inspiro, é um conselheiro, é uma pessoa que quer o bem da cidade (…); eu vou ouvi-lo como vou ouvir qualquer pessoa dessa cidade que queira trazer uma sugestão positiva para a administração ou inclusive uma crítica. (…) Ele é um cidadão, um ponta-grossense (…), agora a prefeita é a Mabel. A Mabel tem autonomia, tem sua vida própria e o Jocelito não vai mandar na Mabel”.
Mabel atualmente é deputada estadual e, segundo ela, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) lhe trouxe uma experiência “gigante”. “Nenhum prefeito sabe tudo (…), ele vai precisar ter pessoas técnicas ao seu lado (…) e é isso que nós vamos fazer também aqui na Prefeitura de Ponta Grossa”, expõe.
Quando questionada sobre como será a relação entre governos, se eleita, visto que poucos candidatos a vereadores da sua coligação se elegeram, ela diz: “com muito diálogo (…). Tanto no Governo do Estado, quanto no Governo Federal, utilizar dos nossos representantes da cidade para que façam essa comunicação”.
Durante seu mandato como deputada, ela destaca que foi “independente” na Alep, o que propicia para que possa ter posicionamento contrário quando acha necessário e votar a favor de projetos que julgar importantes para o estado. Ressalta que votou muito mais projetos a favor do Governo do Estado, do que contra, o que lhe deu “abertura para ter essas conversas junto a eles”, afirma.
“Eu sou uma política de Centro”, declara a candidata se auto definindo. “Tenho amigos de ambos os lados, converso com ambos os lados. Aqui na Prefeitura quero fazer isso sim: abrir as portas para ambos os lados, independente de ideologia e partido (…) Isso é diplomacia, é política que precisa ser feita”. Mas ressalta que não tem o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) de Ponta Grossa.
Assista a entrevista na íntegra: