O ex-prefeito de Ponta Grossa e deputado estadual Marcelo Rangel se manifestou oficialmente sobre o parecer do Ministério Público Eleitoral (MP), que pede sua inelegibilidade por oito anos, acusado de se beneficiar indevidamente da programação de uma rádio local durante a pré-campanha de 2024. Em nota enviada ao D’Ponta News, Rangel afirmou respeitar o posicionamento do MP, mas discorda dos principais pontos apontados, classificando o processo como resultado de iniciativa de “notório adversário político”.
Segundo Rangel, não houve qualquer abuso ou utilização indevida dos meios de comunicação em favor de sua campanha. Ele enfatiza que, em Ponta Grossa, é comum que rádios adotem posturas mais críticas, refletindo a liberdade e pluralidade da imprensa, garantidas pela Constituição Federal, e sem relação com a promoção de candidaturas ou o prejuízo de adversários. “O posicionamento mais crítico das rádios faz parte do cotidiano local e expressa o descontentamento e a crítica pública, o que é normal no campo de uma imprensa livre”, destacou o ex-prefeito.
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Rangel também lembrou que já foi alvo de uma impugnação de registro de candidatura anteriormente, situação revertida por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE/PR). Ao final da nota, ele afirmou confiar em uma análise justa do caso pela Justiça Eleitoral e disse acreditar que o processo será julgado improcedente.
“Em relação ao parecer do Ministério Público Eleitoral na ação proposta na Justiça Eleitoral, respeito o seu posicionamento, mas não concordo com os pontos destacados. Esse processo foi movido por um notório adversário político e acredito que o Ministério Público esteja equivocado em sua interpretação dos fatos, como o teve no caso da impugnação do registro de minha candidatura, que posteriormente foi revisto por unanimidade pelo TRE/PR.
Jamais houve qualquer abuso ou uso indevido de qualquer meio de comunicação para a minha campanha, sendo comum no município de Ponta Grossa o posicionamento mais crítico das rádios, sem que isso tivesse como objetivo prejudicar ou beneficiar qualquer candidato, mas sim retratar o descontentamento e a crítica pública, o que é normal no campo de uma imprensa livre, como assegurado pela Constituição Federal.
Com serenidade confiamos em uma justa análise do caso pela Justiça Eleitoral, com o julgamento improcedente desta ação.”