O Memorial do Basquetebol de Ponta Grossa encerrou na última quinta-feira (21), a primeira exposição temporária realizada pela entidade e o objetivo foi alcançado. A mostra, intitulada “96 Anos”, apresentou ao público visitante detalhes da trajetória histórica desta modalidade esportiva, através de oito painéis com imagens e textos e acervo da instituição apresentado em mobiliário expositor montado no salão de entrada do Ginásio de Esportes do Colégio Sepam, desde o último dia 7 de novembro. O Memorial segue visando futuras ações, promovendo e divulgando a história do basquete local, que também tem expressão nacional.
A presidente do Memorial, Carmen Rachel Cunha Silva, que foi atleta e técnica vitoriosa, comentou sobre a realização da mostra. “Ficamos muito felizes e gratificados com este trabalho feito pelo Memorial e acredito que nosso objetivo foi atingido. Agradeço a cooperação do Colégio Sepam pelo espaço, que também recebeu visitantes ilustres, como Fausto Giannecchini, que integrou a seleção brasileira, medalha de bronze no Mundial de 1978, Sibonei Guzzo Pedroso, familiares de Mayr Facci e do Jaime Maurício (Cabeção), entre outras tantas personalidades da comunidade local, além dos alunos do ensino fundamental 1 e 2. Todos puderam conhecer um pouco mais do nosso basquetebol, contado através de imagens, troféus, medalhas e lembranças dos atletas que colocaram a nossa cidade como uma força da modalidade no âmbito nacional”, disse Carmen.
A realização deste evento foi fruto de um estudo e trabalhos de pesquisa da entidade, com o auxílio da assessoria técnica da Viés Cultural Museologia e a Viver Curadoria. Foram selecionadas e preparadas para esta exposição 28 peças do acervo geral do Memorial. Todas foram higienizadas e cuidadosamente dispostas para a apreciação das pessoas. Em destaque, a era de ouro do basquete princesino, reunindo fotografias de craques como Mayr Facci e outros grandes jogadores de várias décadas de disputa. Entre os objetos expostos, estavam medalhas de disputas locais, como os icônicos Jogos Estudantis da Primavera, torneios regionais e nacionais. Troféus, como o do Campeonato Aberto de Ponta Grossa (1954), o de campeão dos XIV Jogos Abertos do Paraná (1970), Campeão Paranaense Infantil (2005); flâmulas e também o agasalho das Olimpíadas de Barcelona do ano de 1992, pertencente à jogadora Joycenara Batistal.
Entre os próximos planejamentos para ações e eventos, o Memorial também busca a futura construção de uma sede própria, que ainda está na fase inicial dos estudos do projeto arquitetônico. Assim, a presidente, Carmen, também lembrou a necessidade de mais apoiadores. “O Memorial está habilitado a receber recursos pela Lei Federal de Incentivo à Cultura. Qualquer pessoa física que tenha imposto de renda e declarar, ou empresa tributada pelo lucro real pode financiar nosso sonhado projeto cultural. Utilizando o mecanismo da Lei de Incentivo à Cultura, as pessoas físicas podem direcionar 6% do imposto devido e as jurídicas 4% ao projeto, e abater este valor de forma integral no momento em que for recolher o valor do imposto à União”, destacou Carmen.
Ela também finalizou agradecendo aos membros da diretoria: Vera Moraes, Olívia Mara Savi, Maria Augusta Pereira Jorge, Silvia Cristina Madri, Marcel Moro, Paulo Abdulack, Abadala Radi Maftum, Osni Mongruel Junior, Ben Hur Chiconato, Teresa Jussara Luporini, além da historiadora Vitória Gabriela de Oliveira e do jornalista Fabrício Ribeiro. Todos colaboraram de forma participativa durante o período da exposição.
Da assessoria
