A investigação sobre uma denúncia de estupro envolvendo um eletricista terceirizado da Companhia Paranaense de Energia (Copel), ocorrida em maio deste ano, foi oficialmente reaberta por determinação do Ministério Público do Paraná (MPPR). O caso, registrado em Ponta Grossa, voltou a ser analisado após o MP apontar a necessidade de novas diligências.
Segundo o MPPR, o inquérito policial foi devolvido à delegacia responsável com um prazo de 15 dias para complementação das investigações. Entre as solicitações está a avaliação de medidas protetivas para a vítima e o encaminhamento dela para atendimento especializado.
A Polícia Civil do Paraná confirmou, por meio de nota ao g1, que está realizando as diligências adicionais conforme solicitado, sem detalhar os procedimentos em andamento.
O caso ocorreu em 30 de maio, quando uma moradora de Ponta Grossa acionou a Copel devido à falta de energia elétrica. De acordo com o relato encaminhado por e-mail à polícia, um dos trabalhadores que prestavam o serviço na residência teria forçado um ato sexual com penetração, sem consentimento.
A vítima alegou que ficou em estado de choque durante o ocorrido e não conseguiu reagir imediatamente. Ela ainda relatou que, após pedir para que o homem parasse, ele cessou a ação e ambos retornaram à parte superior da casa.