A médica neurocirurgiã Gabriela Mahle esteve em entrevista, manhã desta quinta-feira (22), no programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba).
Confira os destaques da entrevista:
Gabriela explica que nervo ciático começa na coluna lombar e se estende até o pé. Problemas neste nervo acometem pessoas independentemente de sexo e idade, segundo a médica. Porém, muitas pessoas acreditam estar com problemas no nervo e, conforme esclarece, outros fatores na coluna lombar podem comprimir o ciático e gerar uma dor “que corre até próximo da região do pé”, esclarece.
Conta que dores decorrentes do nervo ciático, ou por fatores que acometem o nervo ciático, se estendem até o pé, diferente de dores na lombar; o que gera confusão nos pacientes e são esclarecidas no consultório, no momento do diagnóstico.
Enfatiza que os pacientes que sentem tanto na lombar, quanto no nervo ciático, precisam da prática do exercício físico para fortalecimento do core – centro de equilíbrio do corpo -, pois, segundo Mahle, a musculatura precisa ser fortalecida para sustentação da articulação. “Na vida sedentária, a cada ano, a partir dos 30, está perdendo 1% da musculatura”, assinala.
O “exercício físico é fundamental” para fortalecer, destaca, mas diz que, pacientes que já têm histórico de doenças e pessoas idosas, necessitam de ajuda profissional para a prática e que o “fisioterapeuta é o aliado número um quando falamos de dor lombar e ciático”. Também, o alongamento “é muito importante”, pois, segundo explica, o encurtamento de músculos afeta diretamente a coluna. Conforme Gabriela conta, uma das modalidades que recomenda aos seus pacientes é o pilates, que trabalha alongamento e fortalecimento ao mesmo tempo.
A especialista ressalta também que o uso de celular alterou a postura das pessoas, que passam muito tempo olhando para baixo. “Você cria uma sobrecarga nas vértebras”, expõe, e diz que com isso podem surgir hérnias de disco.
Gabriela finaliza contando que no frio os pacientes sentem ainda mais dores do que quando está calor, pois as “terminações sensitivas para dor ficam mais vulneráveis”, explica, recomendando o uso de bolsas de água quente para o alívio.
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Assista a entrevista na íntegra: