A especialista em clínica médica com uma abordagem integrativa, Dra. Acylina Falavinha Barros, comentou sobre o ‘Projeto 9 Meses’, em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,3 para Ponta Grossa e região e 92,9 para Telêmaco Borba), nesta segunda-feira (03).
Começo da atuação na área
A médica especialista na abordagem integrativa aponta que se especializar nessa área começou durante a graduação. “Eu recebi este chamado, durante o segundo ano da graduação. Sempre gostei de todas as áreas da medicina e por ser de uma família muito ligada à espiritualidade, sempre foi uma constante na minha vida”, destaca.
“Eu enxergava que o processo de cura ia além do físico, e o que me motivou a buscar isso foi olhar para aqueles casos em que a gente chegava para o paciente e afirmava que o procedimento seria de tal forma para o restante da vida. Eu pensei que existia algo a mais que poderia ser feito e a gente precisa e deve contar com algo a mais, porque nós não somos apenas matéria. Existe uma força a mais que torna tudo mais leve quando acessada em conjunto com outras medidas que são realizadas no processo de cura”, diz.
Harmonia entre ciência e espiritualidade
O processo de cura está na harmonia entre o corpo físico e a espiritualidade, segundo a Dra. Acylina. “A cura começa na alma, de dentro para fora. Ela começa a partir de um ponto de vista e conexão superior, porque o corpo físico é apenas uma materialização do espírito”, explica. “Nós somos seres espirituais vivendo a experiência de ser humano, e o desenvolvimento dessa parte espiritual é fundamental para uma cura sólida e completa”, complementa.
Ela orienta que deve existir uma harmonia entre a parte espiritual e corpo físico. “Se a gente mexe só na matéria e não mexe em níveis mais sutis, sem uma mudança de frequência nesse paciente na matriz que gerou o problema, ele pode ser sanado de um lado mas ‘pipocará’ algo do outro. A chave da cura se resume em harmonia”, afirma.
Gerenciamento emocional e desejo de cura
A abordagem ao paciente, desde a comunicação, faz parte deste processo de cura, segundo a especialista. “Você precisa abordar o paciente de uma maneira integral, porque a cura também está na comunicação. Através dela existe a troca de informações e liberação de emoções, que nos adoecem mas também nos curam”, aponta. “Um dos itens mais importantes é o gerenciamento emocional, a gente precisa saber navegar nesta ‘montanha-russa de emoções'”, complementa.
Ela explica que o paciente precisa desejar ser curado para que o processo seja realizado. “O desejo de ser curado faz parte do processo de cura, porque se a pessoa não quiser o processo não acontece”, orienta.
A doença é um convite para a mudança de hábitos, para a Dra. Acylina. “Ela é um instrumento de evolução, sendo um convite para mudanças de hábitos, mudar o olhar para algumas situações e desenvolver virtudes”, comenta. “A doença também traz um presente, por vezes amargo, porque a gente não pode definir uma história por um capítulo. Ela é só um capítulo para uma existência e algo muito maior, que vai muito além da matéria”, afirma.
Atitudes e escolhas necessárias
Para a mudança do olhar em relação aos acontecimentos, a especialista destaca algumas atitudes que podem mudar a percepção deles e influenciar no processo de cura.
“A mudança é uma atitude que começa com dois passos simples. O primeiro é uma respiração profunda, e o segundo é aproveitar este espaço que a respiração promove e fazer uma escolha. Neste espaço você pode escolher a fazer diferente, sair deste vibração de dor, olhar para essa situação com amor, aprender o que é necessário com essa situação e mudar a vibração”, afirma.
‘Projeto 9 Meses’
O projeto tem como objetivo a união entre ciência e espiritualidade
facilitando os caminhos de autorregulação para que o corpo possa se regenerar. “Ele foi baseado e inspirado no livro do Padre Luís Erlin, que se chama ‘9 meses com Maria’. Escrevi as minhas reflexões, agregando este conhecimento de ciência e espiritualidade, para que as pessoas que acompanharem o projeto possam ser regeneradas no ventre da Grande Mãe”, comenta.
A especialista destaca a importância da figura de Maria para o projeto. “Maria é a Grande Mãe, é essa força e princípio divino feminino e maternal que acolhe, acalenta, nutre e regenera”, explica Dra. Acylina. “O amor de mãe é incondicional, muitas mães quando se referem ao filho dizem que é o ‘seu coração batendo fora do peito'”, afirma.
Serviço
Você pode acompanhar os conteúdos da Dra. Acylina Falavinha Barros no seu instagram.
O ‘Projeto 9 Meses’ é gratuito e o acesso aos projetos, livro e contato da especialista, você encontra neste link.
Confira a entrevista completa: