O ano de 2025 reserva diversas celebrações para a Diocese de Ponta Grossa. Além do ano jubilar “Peregrinos de Esperança” e a preparação para o centenário da diocese em maio de 2026, a comunidade católica se emociona com o Jubileu de Prata Sacerdotal dos padres Nelson Bueno da Silva e Sandro Maciel Candido Ferreira. 25 anos após a ordenação, suas histórias se entrelaçam em uma narrativa de fé, serviço e resiliência.
O jubileu de prata não é apenas uma efeméride, mas um reconhecimento público do compromisso inabalável com o ministério sacerdotal. É um marco que revela, nas palavras e nas entrelinhas, a jornada de homens que aprenderam a ser pastores não apenas pela teoria, mas pela vivência.
“Vivi muitas coisas nesses 25 anos, acertos e não acertos, mas que têm me ajudado nos trabalhos agora. A gente, aos poucos, foi aprendendo a ser padre, aprendendo a ser pastor. Nas diversas paróquias, comunidades que passei, tomando decisões com calma, baseadas na oração, sob a luz do Espírito Santo”, reflete padre Nelson, ordenado em 2 de julho de 2000. Atualmente pároco da Paróquia Menino Jesus, em Guamiranga, e assessor diocesano e estadual da Pastoral do Dízimo, ele encara o tempo como um mestre severo e generoso: “Após os meus 25 anos, eu avalio a minha caminhada na Igreja de uma forma mais madura, mais espirituosa, um caminho de fé maior, com muita experiência, muita vivência”.
Já para padre Sandro, a passagem do tempo parece um paradoxo. Os 25 anos transcorreram como um sopro, mas as marcas da caminhada são profundas. Ordenado em 18 de junho de 2000, hoje pároco na Paróquia São Pedro e São Paulo, em Telêmaco Borba, ele recorda com saudade os que partiram (sua mãe, sobrinho, irmã e avó) e transforma a dor em conselho para os seminaristas. “A gente fez uma caminhada, não era de um dia para o outro. Eu fiquei dentro do seminário dez anos, uma década, e antes disso tinha experiência de paróquia. Graças a Deus, nunca perdi o entusiasmo e o amor pelas coisas de Deus, pela Igreja de Deus e pelo meu sacerdócio. Então, acho que é essa palavra: perseverança”.
Em meio às celebrações, o que ressoa não é apenas o som dos sinos, mas o eco de histórias que se confundem com a própria trajetória da diocese. Dois padres, duas jornadas, um mesmo chamado: servir, com fé e fôlego, até que o jubileu de ouro os encontre.
da assessoria