O empresário Fabio Polessi e o atleta, professor de jiu jitsu, sobrevivencialista e participante do reality show ‘Largados e Pelados Brasil’, Tito Chagas, estiveram no programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,3 para Ponta Grossa e região e 92,9 para Telêmaco Borba), nesta quinta-feira (23).
Leia os principais pontos da entrevista:
Tito, natural do Rio Grande do Sul, veio para Ponta Grossa para participar da corrida Treme Terra Race, promovida pela Cavali Pró Eventos, que acontece no dia 10 de dezembro. O atleta participou da segunda temporada do reality onde os competidores têm que sobreviver no meio da selva sem comida, sem água e sem roupas, caçando seus alimentos e fugindo de predadores, além de ter que conviver com os outros participantes, pessoas que acabou de conhecer, de diferentes regiões do país e com pensamentos diferentes.
Sobre o preparo para participar do programa, Tito conta que “é uma preparação da vida. A tua vida toda reunida em 21 dias e tu tem que colocar teu DNA selvagem para fora, tu precisa sobreviver de alguma forma”, declara. Conta que os únicos itens que tinha em mãos, que são dois por participante, era um facão e uma pederneira, equipamento utilizado para iniciar o fogo, a partir de faíscas.
Entre os desafios dos participantes estão desde a procura por alimentos, criação de abrigos até a captação e adequação para tornar a água potável para ser ingerida. “O que você menos vai ser na selva, é forte. Precisa ser flexível (…) se não a natureza vai te massacrar; precisa saber ler a natureza; a natureza é tua aliada”, declara Tito.
“Todo mundo tem dentro da sua cadeia genética um pouquinho daquela parte selvagem, então se eu te colocar para sobreviver, tu pode até demorar um pouquinho (…), mas tu vai resgatar lá dentro do DNA e vai se virar para sobreviver”, declara Tito Chagas.
Sobre os perigos da selva, como animais peçonhentos e insetos, ele conta que “os mosquitos maltratam todo mundo”, relatando que a participação do programa foi em março e que até hoje os participantes têm marcas das picadas. Explica ainda que usava técnicas para disfarçar o cheiro, como passar lama ou plantas com cheiro forte no corpo. Ele conta que até mesmo para dormir tinham que estar em alerta, pois qualquer barulho no mato os fazia despertar, além de revezar para cuidar da fogueira. “Não é para qualquer um”, assinala o atleta.
Confira a entrevista na íntegra: