Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024

PG 201 Anos: relembre momentos que a cidade foi notícia nacional

2024-09-15 às 13:00
Foto: Divulgação/PMPG

O Portal D’Ponta News elencou cinco momentos em que a cidade de Ponta Grossa virou manchete nacional. Relembre:

 

1 –  Banheiro transparente no Conservatório de Música 

No final de 2012, o Conservatório de Música foi inaugurado, uma obra de R$3 milhões de reais, toda em vidro e que demorou dois anos para ficar pronta.

No início de 2013, a notícia de que a construção tinha banheiros transparentes repercutiu nacionalmente e até internacionalmente. O tablóide britânico Daily Mail publicou o fato, questionando os arquitetos sobre o projeto. “Isso não é levar [o conceito de] ‘banheiro público’ um pouco a sério demais?”, perguntou o site no título da reportagem.

Além dos banheiros transparentes, o prédio possuía saídas de emergência que levavam ao nada, pois não possuía escadas do lado de fora.

Reprodução / Facebook

 

 2 – Vereadora suspeita de forjar o próprio sequestro

Também em 2013, um assessor da ex-vereadora Ana Maria de Holleben, minutos após ser empossada ao cargo, acionou a polícia informando que ela havia sido sequestrada. A cerimônia de posse ocorreu no Cine-Teatro Ópera e, em seguida, a parlamentar deveria seguir para a Câmara Municipal, onde iria ocorrer uma sessão para escolha do presidente da Casa. Com a notificação do suposto crime, a sessão foi suspensa.

No dia seguinte, Ana Maria foi encontrada e levada a um hospital da cidade. As investigações da Polícia Civil apontaram que a parlamentar teria forjado o sequestro. Ela chegou a ser denunciada por falsa comunicação de crime e fraude processual, mas fez um acordo com a Justiça e o processo foi suspenso.

A Câmara Municipal instaurou uma Comissão Parlamentar Processante (CPP) para julgar se ela cometeu ou não quebra de decoro parlamentar. Em agosto do mesmo ano, Ana Maria renunciou ao cargo no Legislativo Municipal. Ela também foi expulsa do Partido dos Trabalhadores (PT), depois de um parecer da Comissão de Ética da legenda.

Reprodução / Globo

3 – Ponta-grossense ganhador da Mega-Sena não retira prêmio milionário

Ponta Grossa estampou as manchetes nacionais pela terceira vez no ano de 2013, quando em julho, uma aposta feita na cidade acertou as seis dezenas do concurso 1510 da Mega-Sena, e ganhou um prêmio de R$ 22.933.056,04.

Porém, conforme regulamento, o ganhador deve se apresentar para retirar o prêmio na Caixa Econômica Federal no prazo de até 90 dias. O dono da aposta não foi identificado e o prêmio foi repassado ao Tesouro Nacional para aplicação no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).

Reprodução / Que Tar

4 – Cavalo é flagrado usando tornozeleira eletrônica 

Em 2017, um cavalo foi flagrado usando uma tornozeleira eletrônica no Jardim Ibirapuera, em Ponta Grossa. Na ocasião, policiais militares e um agente do Departamento Penitenciário do Estado do Paraná (Depen) foram até o local para remover o dispositivo do animal. 

Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (Sesp) informou que o preso, que usava o aparelho, cumpria pena em regime semiaberto e a tornozeleira estava desativada desde fevereiro daquele ano. 

Reprodução / G1

5 – Ex-assessor internacional de Bolsonaro é preso em PG

Em fevereiro deste ano, o ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins foi preso pela Polícia Federal, em cumprimento de um mandado da Operação Tempus Veritatis, enquanto estava no apartamento da namorada. Ele foi acusado de ser o autor intelectual de uma minuta para um decreto de golpe de Estado, que teria sido apresentada por ele diretamente a Bolsonaro.

Em agosto, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou a prisão preventiva de Filipe. A soltura havia sido pedida pela Procuradoria-Geral da União (PGR), que apontou a inexistência de motivos para a manutenção da prisão.

Além de ser investigado nesta operação, Martins também teve seu nome incluído no inquérito das fake news, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suspeita de pertencer ao chamado “gabinete do ódio”, uma “associação criminosa”, como disse o ministro Alexandre de Moraes, formada por funcionários que utilizavam a estrutura do Planalto para difundir mentiras e ataques a adversários de Jair Bolsonaro.

Filipe também foi investigado por um gesto supremacista realizado durante sessão no Senado em 2021. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) derrubou uma decisão que o havia absolvido da acusação de racismo. Em junho de 2021, ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF). Na época, ele negou a relação.