A Prefeitura de Ponta Grossa avançou no Plano Municipal de Arborização Urbana (PMAU), o qual teve início no ano passado. O plano busca atender às necessidades de planejamento, implementação, manutenção e gestão da arborização urbana de forma sustentável e eficiente. A arborização é responsável por promover benefícios ambientais, sociais e estéticos, reduzindo as ilhas de calor e preservando a biodiversidade.
Como parte do PMAU está sendo realizado diagnóstico das espécies arbóreas existentes nas vias públicas da cidade, além de determinar quais serão as áreas prioritárias para plantio e, ainda, escolher as espécies mais adequadas para cada região do município. Em resumo, plantar a árvore certa no lugar certo.
“O avanço do Plano Municipal de Arborização Urbana reforça nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável de Ponta Grossa. Esse mapeamento detalhado das nossas árvores e das áreas com potencial de plantio é um passo fundamental para uma cidade mais verde, com mais sombra, ar puro e qualidade de vida para nossa população. Com planejamento e gestão eficientes, garantimos que o crescimento urbano aconteça de forma equilibrada, preservando nossa biodiversidade e tornando Ponta Grossa cada vez mais arborizada e acolhedora”, comenta a prefeita Elizabeth Schmidt.
A empresa Arboran, contratada para a elaboração do Plano de Arborização, já realizou o mapeamento das árvores nos bairros do Centro e Ronda. Agora a equipe técnica está distribuída nos bairros Nova Rússia, Uvaranas e Neves.
“Esse planejamento tem como objetivo proporcionar benefícios ambientais, como a melhoria da qualidade do ar, regulação da temperatura urbana e preservação da biodiversidade. Com esse mapeamento também vamos conseguir identificar quais áreas precisam de plantio e realizar um cronograma para executar esse serviço”, diz a secretária municipal de Meio Ambiente, Carla Kritski.
A etapa de diagnóstico do PMAU também está identificando as árvores que necessitam de atenção especial em Ponta Grossa, devido ao risco de queda, presença de doenças, conflitos com equipamentos urbanos e as espécies exóticas invasoras.
“Essa identificação facilitará o manejo e a prevenção de transtornos e acidentes em dias de chuva, por exemplo”, cita a secretária.
Até o mês de janeiro, a equipe técnica já catalogou 2.239 árvores, sendo 51,7% de espécies nativas, 36,1% exóticas e 12,1% exóticas invasoras, e também identificou 2.624 novos locais com potencial de receber plantio. Desse total catalogado no Centro e na Ronda, os dados do Plano de Arborização identificaram as dez espécies mais plantadas nessas áreas.
O estudo ainda aponta que a maioria das árvores já identificadas têm entre 6 e 12 metros de altura (44,4%), seguida das espécies menores de seis metros (44,3%) e árvores grandes com mais de 12 metros (11,3%).
As 10 espécies com maior representatividade de indivíduos arbóreos/palmeiras:
● Palmeira Jerivá – 202;
● Ligustro – 198;
● Extremosa – 181;
● Ipê Amarelo – 120;
● Liquidambar – 101;
● Jacarandá Mimoso – 85;
● Ficus Benjamina – 79;
● Sibipiruna – 72;
● Aroeira Salsa – 70;
● Palmeira Fênix – 59.
da assessoria