Sábado, 22 de Fevereiro de 2025

Professora da UTFPR-PG é homenageada pela Nasa

2025-02-21 às 14:13
Foto: Reprodução/UTFPR

A UTFPR teve uma de suas professoras homenageadas pela National Aeronautics and Space Administration (Nasa) por suas contribuições científicas. Desde 2021, Marcella Scoczynski, do Campus Ponta Grossa, é membro do Frontier Development Lab (FDL), um projeto da Nasa em parceria com o Search for Extraterrestrial Intelligence (Seti Institute).

Atualmente, a professora é a única brasileira a integrar a iniciativa, que reúne pesquisadores das mais renomadas universidades do mundo e de empresas como a IBM, Google, Intel e NVIDIA.

A docente, junto a um grupo de pesquisadores, utiliza inteligência artificial (IA) para simular a irradiação do sol em diferentes pontos do espaço, especialmente em Marte.

O desafio de simular diversos cenários com IA foi proposto pela Nasa, como uma forma de evitar o envio de um satélite para coletar os dados, o que seria mais custoso e arriscado. “É o que nós chamamos de observatórios virtuais. Com isso podemos ter a perspectiva do sol em outros planetas e sistemas”, explica a pesquisadora.

Esses observatórios incluem a análise da densidade e a temperatura do plasma coronal, bem como a previsão do espectro completo de radiação ultravioleta extrema (EUV). Isso contribui para a busca de vida em outros planetas e a previsão de eventos temporais no espaço e na Terra, como interferência nos sinais de rádio e de navegação (GPS), e até danos causados no sistema de transmissão de energia elétrica.

Reconhecimento

A tecnologia permite que os pesquisadores atuem direto dos laboratórios, em diversas partes do mundo. Então, mesmo geograficamente distante, a professora atuou no Campus Ponta Grossa. Como forma de reconhecimento, foi homenageada pela Nasa.

Scoczynski, que queria ser astronauta quando criança, uniu sua atuação na Universidade à possibilidade de contribuir com outros cientistas do mundo.

A pesquisadora continua os trabalhos no time do FDL, com o incentivo da UTFPR. “Trata-se de um esforço coletivo para o progresso da Ciência, assim, este reconhecimento me motiva enquanto brasileira e pesquisadora”, diz.

da UTFPR