Sábado, 19 de Julho de 2025

Sassá deve usar tornozeleira eletrônica e responder por agressão, afirma defesa da vítima

Nota do advogado ao D’Ponta News pede rigor da lei e individualização das condutas do investigado após episódio em Ponta Grossa
2025-06-23 às 18:47

O caso de agressão envolvendo Meyrielen, ex-companheira do repórter Marcos Eduardo Rosa dos Santos, conhecido como Sassá, ganhou repercussão nacional após a defesa da vítima enviar nota oficial ao D’Ponta News detalhando os próximos passos do processo judicial e o compromisso da família e dos advogados com a responsabilização rigorosa do acusado. O episódio ocorreu no domingo, 22 de junho de 2025, por volta das 10h, na Rua Onivaldo Seifert, bairro Contorno, em Ponta Grossa. Imagens de câmeras de segurança registraram Sassá batendo na vítima e jogando o celular dela no chão durante uma discussão.

A Polícia Militar confirmou que ele agrediu a ex-companheira com tapas no rosto, empurrões e causou danos ao aparelho celular da vítima. Meyrielen, de 28 anos, relatou à polícia que vinha sofrendo ameaças e agressões do ex, que não aceitava o término do relacionamento. O casal namorou por cerca de sete anos e chegou a morar junto, mas estava separado há cerca de duas semanas antes do incidente. Sassá também foi acusado de invadir a casa da ex-companheira, descumprindo medida protetiva já em vigor. O caso foi enquadrado na Lei Maria da Penha, e ele foi autuado por lesão corporal qualificada (no contexto de violência doméstica), dano qualificado e descumprimento de medida protetiva.

Após ser preso em flagrante e conduzido ao presídio Hildebrando de Souza, Sassá aguardou audiência de custódia, realizada na tarde da segunda-feira, 23 de junho. O Tribunal de Justiça do Paraná concedeu liberdade ao acusado para responder ao processo em liberdade, com o uso de tornozeleira eletrônica e o cumprimento de medidas protetivas determinadas pela Justiça.

Nota da defesa da vítima

O advogado Gabriel Cunen, representante de Meyrielen, enviou nota oficial ao D’Ponta News reforçando o compromisso com a responsabilização rigorosa do acusado. Segundo Cunen, “o investigado deverá responder o processo sob uso de monitoração eletrônica, bem como deverá cumprir aspectos da medida protetiva fixada em seu desfavor. A defesa de Meyrielen, ciente de que cada ato praticado contra a vítima deve ser devidamente apurado e punido, agora buscará a responsabilização do mesmo perante o poder judiciário, a fim de que todos os atos praticados contra essa vítima possam ser devidamente responsabilizados e individualizados, buscando a responsabilização por cada conduta do investigado, o qual deverá ser punido pelos rigores da lei”.

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