O Sindicato dos Trabalhadores no Saneamento do Paraná (Saemac) publicou uma nota em que destaca as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores da Sanepar, especialmente diante da crise de abastecimento de água em Ponta Grossa. A entidade pede respeito e compreensão para esses profissionais, que estão na linha de frente do serviço e enfrentam condições precárias.

Segundo a nota, os trabalhadores da Sanepar lidam com falta de pessoal, acúmulo de funções, rebaixamento da renda, gestão desarticulada e insegurança no trabalho. Além disso, a ausência de um concurso público efetivo é apontada como um dos principais problemas. Os terceirizados também enfrentam desafios significativos, sendo mal remunerados, mal treinados e com falta de equipamentos, além de condições de trabalho precarizadas e alta rotatividade, o que impacta na qualidade da mão de obra.

A nota do Saemac menciona que esses problemas não são exclusivos de Ponta Grossa. Situações semelhantes ocorreram recentemente em Curitiba e no interior do estado, onde produtores rurais estão indignados com as frequentes quedas de energia da Copel privatizada. O sindicato atribui essas dificuldades à política de sucateamento das empresas públicas, que compromete a excelência dos serviços prestados por empresas como Sanepar e Copel.

O Saemac destaca a importância de melhorias nas condições de trabalho e na valorização dos trabalhadores para garantir a qualidade dos serviços prestados à população. A entidade afirmou que busca respeito e compreensão para os trabalhadores, que estão na linha de frente dos serviços essenciais, enfrentando desafios diários para atender às necessidades da população.