O Vaticano realizou nesta sexta-feira (25) o rito de fechamento do caixão do Papa Francisco, marcando o fim do velório público que reuniu cerca de 250 mil fiéis na Basílica de São Pedro, em Roma, desde a manhã de quarta-feira (23). O ato solene, conduzido de forma privada e sem transmissão ao vivo, seguiu a tradição católica e envolveu uma série de rituais simbólicos e litúrgicos.
O arcebispo Diego Ravelli, mestre das celebrações litúrgicas pontifícias, iniciou a cerimônia com a leitura em latim de uma ata oficial, assinada pelos clérigos presentes.
Em seguida, Ravelli cobriu o rosto de Francisco com um véu de seda branca, gesto que simboliza respeito e reverência ao pontífice falecido. O corpo foi aspergido com água benta, acompanhado de orações, cânticos e leituras bíblicas.
Foram colocadas no caixão moedas e medalhas cunhadas durante o pontificado, além da ata da cerimônia, que recebeu o selo do Ofício das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice. O caixão de zinco foi então fechado e selado com os símbolos oficiais do Vaticano, seguido pelo fechamento do caixão externo de madeira, que leva a cruz e o brasão de Francisco.
O fechamento do caixão, realizado às 20h locais (15h de Brasília), marcou o encerramento do velório público, que permitiu que milhares de pessoas prestassem suas últimas homenagens ao líder da Igreja Católica. O funeral está previsto para sábado (26), na Praça de São Pedro, onde o cardeal Giovanni Battista Re celebrará a Missa das Exéquias diante de uma multidão de fiéis e autoridades.
Após o funeral, Francisco será sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, conforme seu desejo de uma cerimônia simples e marcada pela humildade, em consonância com o estilo de vida que adotou durante todo o pontificado.