A consultora de viagens dá dicas para evitar que as sonhadas férias se tornem um perrengue e orienta sobre como tornar a experiência agradável e econômica
por Edilson Kernicki
O planejamento de uma viagem começa bem antes da arrumação das malas. São muitos os elementos a serem observados e definidos até o momento do embarque. Ficar atento a todos eles contribui para evitar surpresas desagradáveis. Pensando nisso, a consultora de viagens Marcia Degraf, gerente da J. Degraf Viagens & Turismo, apresenta dicas para que você desfrute o melhor das férias.
“Consultar uma agência de viagens é fundamental, pois elas têm acesso a sistemas que você não tem. Além da expertise, elas oferecem suporte antes e durante a viagem. É mito achar que comprar por agência é mais caro”, afirma.
Numa viagem nacional, o primeiro aspecto a ser considerado é o clima. “É fundamental consultar o clima no destino escolhido durante o período da sua viagem. Por exemplo, se vai aos Lençóis Maranhenses, o ideal é visitar entre maio e agosto, quando as chuvas passam e as lagoas estão cheias. Outro exemplo é a melhor época para as praias do nordeste: o certo é evitar o período de abril a agosto, quando chove mais também”, orienta.
Se você pretende economizar e não gosta de muita badalação, a sugestão é evitar a alta temporada. “Se o período da sua viagem não depende de alguma forma de calendário e você pode fugir do período de janeiro, julho e feriados, com certeza vai pagar menos e o local não estará cheio demais”, explica. Ainda no quesito economia, a consultora alerta: comprar com antecedência é garantia de menor preço sempre.
Para viagens internacionais, a documentação é a primeira coisa a ser providenciada. “Antes de mais nada, faça o passaporte”, instrui. Também é importante consultar o clima no destino escolhido e atualizar a vacinação em tempo hábil para poder embarcar para alguns países. “Conseguimos vender as passagens com um ano de antecedência. Garanta a parte aérea e o resto vai agregando depois”, destaca.
Outra advertência que Marcia dá é a de que pacote fechado não significa melhor preço. “Nele você vai pagar a passagem aérea em um câmbio mais alto. Escolha sempre o pagamento separado, pois aí você vai adquirir a passagem pelo câmbio IATA, que é melhor do que o câmbio turismo”, explica.
Para cada destino escolhido, a agência de viagens vai dar orientações específicas sobre qual o melhor período para ser visitado, seja para uma estação de esqui (para onde não faz sentido viajar fora do inverno) ou para um destino paradisíaco (que pode se tornar um pesadelo, diante de intempéries climáticas).
Aliás, o que é imprescindível saber sobre o destino da viagem antes de defini-lo? “Clima e se o local oferece atrativos que combinam com o que você gosta – se gosta de praia, montanha, frio, neve”, detalha a consultora, acrescentando que é muito importante se informar ao máximo sobre o destino antes de escolher. Assim, o turista evita, além de choques culturais, gastar à toa com bagagem em excesso ou com a compra de roupas, caso falte.
Conteúdo publicado originalmente na Revista D’Ponta #304