Domingo, 05 de Janeiro de 2025

Enfoque D’P: O que passou – e o que virá

2024-12-29 às 16:38
Foto: Reprodução/Buraco do Padre

Cinco lideranças locais – Giorgia Bin Bochenek, Marcio Pauliki, Miguel Sanches Neto, Leandro Ribas e Jorge Eduardo Wekerlin – fazem uma retrospectiva dos fatos mais importantes de Ponta Grossa em 2024 e apontam perspectivas para 2025

por Edilson Kernicki

Tanto na esfera individual quanto na coletiva, troca de ano é época de reflexão e de pensar no que aconteceu durante o ano que vai e naquilo que pode se realizar nos próximos 12 meses. Por isso, cinco lideranças locais, de variados setores, avaliam quais fatos foram os mais decisivos e marcantes de 2024 e fazem uma prospecção do que deve impactar a cidade a partir de 2025. Se, por um lado, política e administrativamente Ponta Grossa assistirá a uma continuidade do que foram os últimos anos, por outro há a perspectiva da colheita de frutos e de ainda mais progresso, tanto no setor público quanto no privado. Avanços em empregabilidade, na indústria, no comércio e nos serviços; a transformação dos bairros a partir da descentralização do comércio; investimentos na área da saúde; e a abertura de um novo curso na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) são alguns dos aspectos que indicam um novo horizonte.

GIORGIA BIN BOCHENEK

O ano de 2024 em Ponta Grossa será lembrado pelos investimentos bilionários em industrialização, pelo recorde na geração de empregos e pelo fortalecimento das políticas ESG (Meio Ambiente, Social e Governança, em português), na visão da presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG) Giorgia Bochenek.

Para a empresária, Ponta Grossa se consolida como o maior centro industrial do Paraná, em pleno desenvolvimento, com a inauguração da Maltaria Campos Gerais (R$ 1,64 bilhão), as ampliações da Heineken (R$ 865 milhões), da Continental (R$ 175 milhões) e da Master Cargas (R$ 375 milhões), e os anúncios da Nissim Foods (R$ 1 bilhão) e da Cristalpet (R$ 447 milhões). “Essas, sem dúvida, são notícias que devem ser muito comemoradas”, avalia.

A presidente da ACIPG lembra que Ponta Grossa gerou 6,4 mil vagas de emprego em um ano, o 6º melhor resultado do sul do país. “Um número que representa a criação de renda e emprego na nossa cidade, sinal de que Ponta Grossa está crescendo, mas com desenvolvimento social e econômico”, destaca.

A entrega do primeiro relatório ESG da ACIPG também marca 2024 no setor empresarial. Esse conjunto de práticas voltadas à preservação do meio ambiente, responsabilidade social e transparência empresarial tem sido cada vez mais evidenciado no mundo dos negócios. “É uma iniciativa inovadora e que comprova, cada vez mais, que o meio empresarial está se preocupando em crescer com responsabilidade social e ambiental”, frisa.

Giorgia Bin Bochenek
Presidente de Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa
Fatos mais marcantes de 2024:
• Investimentos bilionários em industrialização
• Recorde na geração de empregos
• Fortalecimento das políticas ESG (Meio Ambiente, Social e Governança)
O que esperar de 2025:
• Consolidação de iniciativas de inovação
• Fortalecimento do associativismo
• Impulsionamento do comércio

Giorgia acredita que 2025 será o momento de consolidar a inovação no município, com a realização de novas edições de eventos ligados ao tema, como o Connect Week, o Inova Week e o Hackathon ACIPG, além do fortalecimento de projetos do Governo do Estado, Agência de Inovação, entidades como a própria ACIPG, universidades e Sebrae. “A inovação passa a ser um setor de relevância em Ponta Grosa, com a tendência de se tornar ainda mais forte pelos próximos anos”, opina.

Outro aspecto em franco crescimento e que, na visão da empresária, deve se firmar ainda mais é o fortalecimento do associativismo na cidade. “Para o ano que vem, temos a expectativa de a ACIPG atingir a marca histórica de 3 mil associados, um feito histórico e que comprova o fortalecimento do empresariado”, projeta.

O ano de 2025, no entender de Giorgia, também deve marcar um novo momento do comércio ponta-grossense, com a previsão de inaugurações importantes nesse setor: um novo shopping (Plaza Campos Gerais), a expansão de redes de supermercados, e ampliações e reestruturações dos shoppings já existentes na cidade. “Tudo isso marca um novo momento do comércio ponta-grossense, que vem se fortalecendo”, aponta.

MARCIO PAULIKI

A descentralização do comércio, tendência que tem ganhado fôlego nos últimos anos, é um dos fatores de maior destaque no ano de 2024 em Ponta Grossa, segundo a avaliação do CEO da Lojas MM, Marcio Pauliki. Prova disso é que vários “malls” e centros comerciais têm sido criados em ruas e avenidas de bairros da cidade, em locais que experimentaram um crescimento demográfico impulsionado por empreendimentos imobiliários. “Isso é muito importante para a cidade, que está evoluindo bastante em vários quadrantes, e traz a percepção de que as pessoas podem realmente consumir e visitar o comércio próximo de suas casas”, explica.

O segundo fator a ser destacado entre os principais de 2024, conforme o empresário, é a união da sociedade civil organizada em torno da confecção do Masterplan. Projeto encabeçado pela ACIPG, o plano tem o objetivo de balizar o desenvolvimento do município pelos próximos 30 anos. “Se for devidamente respeitado, tendo realmente planos de ação e de execução, também por intermédio do poder público, será um grande avanço”, avalia.

Em relação ao futuro, Pauliki acredita que 2025 será marcado pelo que chama de “terceiro ciclo de crescimento da cidade” – o impulsionamento da industrialização. “Há muitas indústrias interessadas em vir para a nossa região”, aponta.

Marcio Pauliki
CEO da Lojas MM
Fatos mais marcantes de 2024:
• Descentralização do comércio
• Lançamento do Masterplan
O que esperar de 2025:
• Crescimento da industrialização
• Abertura política para outros representantes
• Expansão do comércio e da geração de emprego e renda

Uma segunda perspectiva importante para 2025, na visão do CEO da Lojas MM, é a abertura política da cidade para representantes que já tiveram votação expressiva em Ponta Grossa. “A cidade estava fechada para certos grupos políticos e agora, a partir do momento que se abre, temos condição de atrair esses representantes para Ponta Grossa e buscar mais recursos. Isso vai depender muito da união da sociedade civil organizada e do poder público. Se tínhamos lá atrás um Conselho de Entidades, acredito muito que em 2025 podemos resgatar esse espírito de união de forças. Se houver divisão, que seja de tarefas”, sugere.

O terceiro elemento que, para Pauliki, deve movimentar o cenário local em 2025 é o fato de Ponta Grossa ter um projeto muito forte de desenvolvimento econômico ligado ao comércio e a consequente geração de empregos e renda. “Muitas empresas querem se instalar na cidade, não apenas as indústrias, mas também o novo shopping [Plaza Campos Gerais], novos centros comerciais e outlets. Isso ajuda muito na busca do primeiro emprego. Da mesma forma que a indústria traz empregos qualificados, também podemos completar o ciclo econômico da cidade trazendo progresso social através do primeiro emprego, em que o comércio é um dos principais responsáveis”, afirma.

MIGUEL SANCHES NETO

O ano de 2024 foi vincado por inúmeras ações concretizadas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, afirma o reitor da instituição, Miguel Sanches Neto. Segundo ele, muito do que foi investido no período terá visibilidade a curto e a longo prazo, com impactos positivos no dia a dia da saúde, da cultura e da educação ponta-grossense.

Na valorização da história e da memória local, depois de 20 anos de espera, foi entregue em fevereiro o restauro do prédio histórico do Museu dos Campos Gerais (MCG-UEPG), com investimento de R$ 10,5 milhões. A edificação do antigo Fórum data de 1928 e é um marco histórico na interiorização da Justiça no estado. Sob tutela da UEPG desde os anos 80, o prédio foi reaberto com uma nova ala, moderna e acessível. A área antiga, restaurada, abriga o acervo histórico e exposições culturais.

Nesse âmbito, o Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa (Compac) também tombou, em julho, a fachada do Campus Central da UEPG, o que inclui o Bloco A e a Praça Santos Andrade. A proposta de tombamento foi apresentada pela Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan).

Firmando ainda mais o compromisso da UEPG com a democracia e a ampla divulgação do conhecimento, a TV Educativa (canal 14.1) passou a transmitir a programação da TV Brasil, gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). “Através da parceria, pudemos ampliar as possibilidades e viabilizamos também a transmissão dos jogos do time da casa, o Operário Ferroviário”, observa Sanches Neto.
Na saúde, o reitor destaca a ampliação da capacidade do Hospital Materno-Infantil (Humai-UEPG) e o Ambulatório Médico de Especialidades (AME), prestes a ser concluído. No Humai, os dez novos leitos clínicos pediátricos aumentaram a capacidade total para 32, sendo 12 cirúrgicos e dois para fototerapia. Em setembro, 527 pacientes foram internados no Humai-UEPG: 298 na obstetrícia, 202 nas clínicas infantis e 27 nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) pediátricas e neonatais. Além disso, 122 crianças se submeteram a procedimento cirúrgico e foram realizados 242 partos (147 normais e 95 cesáreas).

Miguel Sanches Neto
Reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa
Fatos mais marcantes de 2024:
• Restauro do prédio histórico do Museu dos Campos Gerais
• Tombamento da fachada do Campus Central da UEPG
• Transmissão da programação da TV Brasil pela TV Educativa
• Ampliação da capacidade do Hospital Materno-Infantil
• Conclusão do Ambulatório Médico de Especialidades
O que esperar de 2025:
• Construção de uma nova pista de atletismo no campus Uvaranas
• Revitalização dos campi Centro e Uvaranas da UEPG
• Início das obras da nova torre do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais
• Abertura do curso de Bacharelado em Nutrição na UEPG

O primeiro AME Universitário do país, por sua vez, vai abrigar consultórios de múltiplas especialidades, como odontologia, fonoaudiologia, clínica de reabilitação, oftalmologia e otorrinolaringologia. Com 2,9 mil metros quadrados, o AME-UEPG terá 19 consultórios, cinco salas de exames, sala de fisioterapia e outras 15 para atividades de formação em parceria com a UEPG. O AME terá capacidade para 13 mil atendimentos mensais e foi construído com investimento de cerca de R$ 15 milhões da Secretaria Estadual da Saúde (SESA).

“Ponta Grossa viverá intensamente os impactos positivos da nossa instituição em 2025”, aposta o reitor. Recentemente, foi confirmada a construção de uma nova pista de atletismo, com investimento estimado em R$ 10 milhões, o que vai permitir a realização de eventos internacionais de grande porte. “Essa obra fortalece o esporte local, tornando o campus de Uvaranas ainda mais atrativo para treinamento de atletas e circulação de pessoas”, avalia. Somado a essa obra, foi iniciada em 2024 e logo será concluída a revitalização dos campi Centro e Uvaranas, com obras de acessibilidade que resultam de aporte de R$ 14,2 milhões, que vai impactar na inclusão das comunidades interna e externa da UEPG.

O reitor também indica, entre os destaques para 2025, o início das obras da nova torre do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HU-UEPG). “A obra, que terá mais de 15 mil metros quadrados e será anexa à estrutura já existente, é o maior investimento em saúde pública da história de Ponta Grossa, aproximadamente R$ 110 milhões”, salienta. Outro avanço que já terá efeitos em 2025 é a recente aprovação da abertura do curso de Bacharelado em Nutrição na UEPG, uma demanda de muitas décadas, segundo o reitor. A primeira turma inicia já no ano que vem. “O curso é ofertado no período noturno, permitindo acesso a diferentes públicos, especialmente daqueles que precisam trabalhar ou estagiar durante o dia”, explica.

LEANDRO RIBAS

Eventos e produtos turísticos de destaque são elementos que definem o ano de 2024 nesse setor em Ponta Grossa, aponta o diretor de Turismo da ACIPG, Leandro Ribas, também gestor do Parque Vila Velha. “O Paraná ofereceu uma rica diversidade de experiências turísticas, e Ponta Grossa se destacou nesse cenário com o festival Rota 01 de mototurismo, por exemplo”, cita. Ocorrido em agosto, o festival comemorou os 101 anos da primeira viagem de moto de que se tem conhecimento no país, que partiu de Ponta Grossa em direção a Antonina, pela Serra da Graciosa, em 1923. O evento contou com shows de bandas locais e regionais e exposições de motos e carros antigos.

Entre os produtos turísticos de destaque, Ribas aponta o lançamento de um catálogo do Sebrae-PR, que lista 177 experiências que vão desde ecoturismo e cultura até saúde e tecnologia, proporcionando vivências incríveis.

A união do “trade” turístico da cidade é o segundo fato de destaque de 2024, segundo o gestor do Parque Vila Velha. “Em Ponta Grossa, o setor de turismo tem se fortalecido graças à colaboração entre empresários, iniciativas de desenvolvimento, entidades e um Conselho Municipal de Turismo atuante. Com a criação de novos produtos e melhorias, a cidade se tornou um destino estratégico, beneficiando-se de ações conjuntas para o crescimento do turismo regional e estadual”, avalia.

De 2024, Ribas enfatiza ainda a força do associativismo e a confecção do Masterplan de Ponta Grossa. “A ACIPG tem atuado como uma força central no desenvolvimento econômico e social de Ponta Grossa. Projetos como o Masterplan são exemplos de como o associativismo gera frutos, planejando o futuro da cidade com foco no desenvolvimento sustentável e na atração de novos investimentos”, afirma.
Já entre as perspectivas para 2025, o gestor aponta a reativação do elevador na Furna dos Andorinhões entre as mais significativas. Com 110 metros de profundidade – metade dela coberta de água – a Furna 1 é a mais profunda do Paraná. Os trâmites para a reforma do elevador, desativado desde 2000, iniciaram em 2021, a fim de resgatar um dos principais atrativos turísticos do Parque Vila Velha. O novo elevador na Furna dos Andorinhões permitirá aos visitantes desfrutar das icônicas paisagens dessa caverna vertical com segurança e conforto. “Essa obra deve impulsionar o turismo local, oferecendo uma experiência única em um dos maiores atrativos naturais do Paraná”, projeta.

Leandro Ribas
Diretor de Turismo da ACIPG e gestor do Parque Vila Velha
Fatos mais marcantes de 2024:
• Festival Rota 01
• Lançamento de catálogo do Sebrae-PR com atrações turísticas
• União do “trade” turístico da cidade
• Fortalecimento do associativismo
• Lançamento do Masterplan
O que esperar de 2025:
• Reativação do elevador da Furna dos Andorinhões no Parque Vila Velha
• Consolidação de Ponta Grossa como destino turístico nacional
• Maior desenvolvimento local

Ribas aposta em 2025 como o ano da consolidação de Ponta Grossa como destino turístico nacional e avalia que, com investimentos contínuos em infraestrutura e novas atrações, o município se destacará cada vez mais no país. “A cidade precisa acreditar no potencial turístico e divulgar amplamente seus atributos para atrair cada vez mais visitantes e se consolidar como polo estratégico no Brasil”, opina.
Outro vislumbre do diretor de Turismo da ACIPG para Ponta Grossa no próximo ano é o desenvolvimento contínuo e o crescimento da cidade, que, na visão dele, precisa ser impulsionado por projetos bem elaborados. “Com infraestrutura moderna e planejamento sustentável, a cidade seguirá cada vez mais vibrante, sendo mais atrativa para novos investidores e melhorando a qualidade de vida dos moradores”, aponta.

JORGE EDUARDO WEKERLIN

O economista, professor e consultor de empresas Jorge Eduardo Wekerlin elenca avanços na empregabilidade, na industrialização e no esporte local como fatos relevantes de 2024. Em primeiro lugar, Wekerlin menciona o melhor resultado dos últimos cinco anos na geração de empregos formais durante o primeiro semestre de 2024. Em comparação com o mesmo período do ano de 2023, quando foram geradas 2.279 vagas, houve um aumento de 74,6%, com a criação de 3.890 novos postos de trabalho.

Outro destaque, para o economista, fica por conta da inauguração da Maltaria Campos Gerais, às margens da PR-151, em Ponta Grossa, que consolida o estado do Paraná como o maior produtor brasileiro de malte. “A cada dez cervejas fabricadas em território nacional, quatro terão o malte paranaense como matéria-prima”, aponta.

No futebol, o Operário ficou dentro da expectativa da presidência do grupo gestor: manteve-se no meio da tabela da Série B do Campeonato Brasileiro e lutou até o fim por uma classificação para a Série A. No estadual, ficou em 4º lugar. Na Copa do Brasil, alcançou a inédita classificação para a 3ª fase e acumulou R$ 4,98 milhões em premiação. “É realmente motivo de orgulho para os torcedores e para toda a região. Vida longa ao nosso Operário”, comemora.

Jorge Eduardo Wekerlin
Economista, professor e consultor de empresas
Fatos mais marcantes de 2024:
• Recorde na geração de empregos formais
• Inauguração da Maltaria Campos Gerais
• Conquistas do Operário Ferroviário Esporte Clube
O que esperar de 2025:
• Orçamento recorde da Prefeitura de Ponta Grossa
• Inauguração do shopping Plaza Campos Gerais
• Ampliação do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais

Quanto às perspectivas para 2025, o economista destaca o orçamento recorde da Prefeitura de Ponta Grossa, que se aproxima de R$ 1,9 bilhão, o mais alto da história do município. Conforme Wekerlin, saúde, educação, segurança pública e infraestrutura devem figurar entre as principais áreas de investimento.

A aguardada inauguração do segundo shopping do Grupo Tacla (proprietário também do Palladium Shopping Center) na cidade, o Plaza Campos Gerais, no bairro da Ronda, prevista para o segundo semestre de 2025, também é uma projeção relevante, segundo Wekerlin. “Esse empreendimento vai gerar centenas de empregos e movimentará a economia local”, avalia.

Por fim, o economista cita ainda a ampliação do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HU-UEPG) como um fator que impacta o futuro do município. As obras de um novo prédio de 15 mil metros quadrados, anexos à estrutura já existente do HU, receberão investimento de R$ 110 milhões e serão iniciadas em 2025

Conteúdo publicado originalmente na Revista D’Ponta #304