Por Camila Souza

O programa Manhã Total da Rádio Lagoa Dourada (98.5 FM) desta quinta-feira (25) recebeu o médico ortopedista Thiago Kitanishi, que respondeu dúvidas dos ouvintes sobre a joanete. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 8h às 10h, também com transmissão no YouTube da emissora. O especialista reforçou que a escolha do calçado é essencial para a saúde dos pés. Ele destacou que grande parte das doenças está ligada a fatores genéticos e histórico familiar, mas que os sapatos têm papel decisivo. “Essas patologias são muito mais comuns em mulheres por conta dos saltos. Além disso, os calçados femininos tendem a ser mais finos na parte frontal”, explica. Em relação à joanete, citou um estudo americano que comparou indígenas que usavam sapatos na cidade com os que permaneciam descalços nas tribos. “A joanete se apresentou em maior escala nos indígenas que utilizavam calçados fechados em relação aos que moravam nas tribos”, afirma. Para ele, o tipo de calçado influencia diretamente. Quando a deformidade no dedão se agrava a ponto de avançar abaixo do segundo dedo, o caso é considerado severo. “Só com cirurgia para melhorar”, disse. O procedimento consiste em cortar o osso, corrigir a posição e fixar com parafusos ou grampos. “Para garantir que não vai voltar”, completa. O médico explicou ainda que, em situações graves, a joanete pode sobrecarregar os dedos menores e provocar deformidades semelhantes a garras. Por isso, recomenda atenção redobrada ao calçado, preferindo modelos mais largos na parte frontal, sem salto ou abertos. O joanete, também chamado de hálux valgo, é uma deformidade em que o dedão se desvia para o lado dos outros dedos, formando uma protuberância óssea dolorosa na base. As causas podem ser genéticas ou resultado do uso de sapatos apertados, com sintomas como dor, inflamação e dificuldade para calçar.

Serviço

O especialista atende na Clínica Ortoponta localizada na  Rua Lamenha Lins, nº 234, em Uvaranas, Ponta Grossa. Nas redes sociais é possível obter mais detalhes, clique AQUI.

Acompanhe a conversa na íntegra:

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