Domingo, 28 de Abril de 2024

D’P Vida & Estilo: As quatro bolsas mais icônicas da moda e as suas musas inspiradoras, por Giovana Giostri

2023-08-27 às 16:46

Alguns produtos se consagraram como verdadeiros ícones, resistindo ao tempo e às modas passageiras. Mas, além da qualidade, design e estilo, o que faz essas peças serem verdadeiros objetos de desejo é, sem dúvida, as celebridades e figuras que as adotaram como itens pessoais. Nesta edição, vamos falar de quatro bolsas icônicas e as personalidades que fizeram esses produtos se tornarem tão cobiçados ainda hoje.

JACKIE (GUCCI)

Em formato trapézio, a bolsa tipo saco da Gucci, a G1097, tornou-se uma das mais populares do mundo quando a então primeira-dama dos Estados Unidos, Jacqueline Kennedy, elegeu-a como um dos itens favoritos de seu guarda-roupa. Devido ao enorme sucesso de vendas, em 1960 a peça foi
rebatizada de “Jackie”, em homenagem à primeira-dama. Ainda produzida em diferentes versões e tecidos, o modelo foi retrabalhado ao longo das décadas pela marca italiana, mas guarda o mesmo design até hoje. Como demonstrou Caroline Kennedy, ao usá-la após completar 20 anos, essa é uma bolsa que passa de mãe para filha.

KELLY (HERMÉS)

Diz a lenda que esta icônica bolsa de luxo foi batizada em homenagem a Grace Kelly, tornando-se objeto de desejo em 1956, quando foi fotografada
cobrindo o ventre da atriz na tentativa de disfarçar uma gravidez. Mesmo que não existam vestígios dessa foto publicada pela revista Life em seu
noivado, Grace Kelly apareceu novamente, tempos depois, com uma bolsa da marca, dando início ao relacionamento da atriz com a Hermés. E, após
repetidas aparições com o acessório, a bolsa foi rebatizada com o seu nome. Junto à Birkin, outra bolsa famosa da Hermés, a Kelly é uma das mais
populares da marca. O visual clean e discreto desse modelo torna-o uma opção clássica e elegante, mas contemporânea. O processo de fabricação
pode levar mais de 18 horas, já que passa pelas mãos de um único artesão. Hoje em dia, a peça pode custar de U$ 10,9 mil até U$ 150 mil, dependendo do material que for usado. Desejo!

LADY DIOR (DIOR)

Lançada em 1994, a bolsa em couro trabalhado em matelassê, com padronagem que imitava o trabalho das cadeiras de vime da casa de verão de Christian Dior, era uma obra de arte única. A bolsa ganhou os holofotes quando, em 1995, a estilosa Lady Di, em visita a Paris, recebeu o acessório como presente da primeira-dama francesa, Bernadette Chirac. Como tudo o que a princesa usava se tornava sucesso, a bolsa chegou a vender em torno de 100 mil unidades em um ano e assim passou a se chamar Lady Dior. Até hoje o acessório ganha novas versões e é visto como símbolo de elegância.

SPEEDY (LOUIS VUITTON)

Destacando-se como um clássico atemporal, a Speedy foi criada por Henri Louis Vuitton, em 1965, para atender a um pedido de ninguém menos que Audrey Hepburn, que era fã da bolsa de viagem Keepall e queria uma adaptação que fosse mais fácil de carregar no dia a dia. Presenteada com uma Speedy de 25 centímetros, a atriz passou a desfilar com o acessório em suas produções, despertando o interesse do mundo inteiro pela bolsa. O sucesso foi tanto que depois foram lançados os tamanhos com 30, 35 e 40 centímetros. A bolsa foi criada originalmente com a famosa estampa de monogramas da “maison” e até hoje ganha novas versões (algumas delas limitadas).

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Conteúdo publicado originalmente na Revista D’Ponta #296

Vida & Estilo

por Giovana Giostri