Terça-feira, 08 de Outubro de 2024

Ciência e Vacina: Confira as perspectivas para 2022 na visão da médica Gabriela Margraf Gehring

2021-12-26 às 15:04
Conteúdo exclusivo publicado na Revista D’Ponta #288 Nov/Dez/2021
por Ismael de Freitas

‘Dois mil e vinte e dois’ se apresenta repleto de incertezas, promessas e esperança. Para descobrir o que se pode esperar para esse próximo período, a revista D’Ponta entrevistou especialistas, intelectuais e doutores em nove áreas do conhecimento e publicará os conteúdos ao longo dos próximos dias.

O impacto das eleições para presidente, governadores, deputados e senadores será um definidor importante em quase todas as esferas. De igual modo, é imperativo saber quais serão as medidas para conter a Covid-19, assim como as consequências para a saúde mental que a pandemia vai nos deixar.

A perspectiva sobre o cenário econômico requer também um olhar mais aprofundado sobre agricultura, tecnologia, educação e meio ambiente. Além disso, fomos em busca de informações para traçar o futuro do Operário Ferroviário Esporte Clube. Não se trata de um exercício de vidência ou adivinhação, mas apenas perspectivas e projeções a partir de visões baseadas em fatos e na ciência.

 

CIÊNCIA – VACINAS

“Percebemos na prática o quanto a ciência avançou por ocasião da pandemia com a implementação de novas tecnologias relacionadas às vacinas. No entanto, como tudo isso ainda é muito novo, ainda estamos aprendendo a lidar com essas descobertas, principalmente em relação ao tempo que as vacinas se mostram eficientes produzindo anticorpos. Saliento que a estratégia adotada em nosso país de fornecer doses de reforços passados cinco meses se mostrou muito acertada, inclusive para que não aconteça o que está se passando na Europa, com a quarta onda de infecção da Covid-19, apresentando aumento expressivo no número de casos.

Muitos dos países europeus conseguiram vacinar em grande escala, mas não aplicaram doses de reforço. Essa decisão pode ser o motivo da nova onda da pandemia. Sabe-se também que a maioria dos casos envolve pessoas que não se vacinaram, mas também há relatos de pacientes que completaram o primeiro ciclo vacinal há mais de seis meses. No ano que vem, acredito que as doses de reforço serão necessárias, seja de seis em seis meses ou mesmo anual, como já acontece para a prevenção contra o vírus da influenza.”

Gabriela Margraf Gehring, infectologista do Hospital Universitário de Ponta Grossa

Gabriela Margraf Gehring, infectologista do Hospital Universitário de Ponta Grossa

 

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