No primeiro trimestre de 2021, a raça Angus registrou expansão de 53,39% na comercialização de sêmen produzido no Brasil. Neste período, a representatividade da genética local chegou a 28,99 % do mercado doméstico de sêmen Angus, segundo levantamento da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia). A marca é cerca de 10 pontos percentuais maior do que a alcançada no mesmo período de 2020 e contribuiu para consolidar a Angus como uma raça de destaque para a produção da pecuária nacional.
Para o gerente de fomento da Associação Brasileira de Angus, Mateus Pivato, o resultado desse primeiro trimestre revela a força que a genética nacional tem conquistado no mercado. “Os criadores têm optado, cada vez mais, por reprodutores brasileiros, que têm se destacado por sua qualidade. E isso ocorre graças a um trabalho de seleção e de melhoramento genético que é realizado dentro das porteiras pelos pecuaristas”, acrescentou.
Outro dado destacado por Pivato foi a produção de sêmen Angus no Brasil, que cresceu 117,14% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso representa, em doses, 63,13% do volume total importado no primeiro trimestre. Ou seja, ao mesmo tempo que importa dez doses, o Brasil produz seis. Em 2020, a genética produzida no Brasil representava três de cada dez (34,46%).
Foto: Gabriel Oliveira