há 3 horas
AEN

Com foco em tendências, oportunidades e novas soluções em áreas estratégicas para o ecossistema regional de inovação, o Impacta Campos Gerais 2025 reuniu diversos atores, entre eles as secretarias de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e de Inovação e Inteligência Artificial (Seia), e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), ao longo da semana. O evento organizado pelo Sebrae-PR teve como objetivo contribuir para a geração de negócios e o desenvolvimento de projetos com impacto direto no setor produtivo, reunindo, em um mesmo espaço, empresários e empreendedores que atuam em cooperativas e startups.
Compondo o primeiro painel do evento, “O futuro dos Campos Gerais: case Parque Tecnológico do Leite”, o vice-reitor da UEPG, Ivo Mottin Demiate, destacou a estrutura de pesquisa de alto nível que será montada na estrutura da Castrolanda. “Estamos com apoio financeiro engatilhado e consistente com a Fundação Araucária para a aquisição de equipamentos e desenvolvimento do projeto. Será uma estrutura de inovação, criação de riquezas e de novos negócios a partir da ciência na cidade de Castro, a capital nacional do leite”, afirmou.
“A UEPG que vai coordenar esse espaço com tecnologia de alta qualidade, equipamentos científicos avançados, como biorreatores, para uma estrutura laboratorial e planta de filtração”, completou. “Certamente esse parque na Agroleite será um marco para a região dos Campos Gerais. Um grande investimento em uma região ainda mais inovadora e com características de liderança na parte produtiva do leite, além de uma liderança científica exercida pela UEPG, associada à cadeia produtiva tão importante da bioeconomia brasileira”.
O parque foi anunciado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em agosto. Ele contará com aporte estadual de R$ 20 milhões. A proposta é desenvolver soluções tecnológicas que aumentem a competitividade da cadeia leiteira, com foco especial na realidade dos pequenos produtores, contribuindo para elevar a rentabilidade, a produtividade e a sustentabilidade no campo.
O diretor de Ciência e Tecnologia, Marcos Aurelio Pelegrina, representou a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior na oportunidade e participou do primeiro painel com o vice-reitor da UEPG. Segundo ele, o evento foi muito importante para aumentar os laços científicos. “UEPG, Seti, Fundação Araucária têm um grande arranjo nos Campos Gerais no Parque Tecnológico do Leite, onde vamos colocar o laboratório Bioplat de biotecnologia. É um momento muito importante para região, que é pujante na área de inovação”, destacou.
Mais recursos
Thiago Rodrigo da Silva, diretor de Inovação da Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial, também participou do Impacta Campos Gerais. Ele parabenizou o Sebrae e todo ecossistema pelos iniciativa e destacou que as conexões são importantes para que as startups mostrem o que estão fazendo. “Tenho certeza que esse é o primeiro de muitos eventos e que ele vai impactar, realmente, os Campos Gerais”, disse. "Agora a Secretaria de Inovação do Paraná trabalha com transferências diretamente via fundo para vários municípios para investimento em inovação. Viemos apresentar essa possibilidade para formatar novos negócios".
AGIPI
Entre os principais atores do ecossistema regional de inovação, como pequenos empreendedores, startups, cooperativas, universidades, investidores e instituições governamentais, também estavam a Agência de Inovação e Propriedade Intelectual (Agipi) e o Centro de Educação Empreendedora (CEE). Expoentes de inovação na UEPG, ambas participaram do Impacta Campos Gerais com suas startups e empresas pré-incubadas.