há 4 horas
Publicado por Matheus Gaston
O influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, foi preso pela Polícia Federal, nesta terça-feira (14), durante uma operação contra um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo apostas online (bets) e o tráfico internacional de drogas. O influenciador acumula mais de 15 milhões de seguidores no Instagram.
De acordo com a CNN Brasil, Buzeira, natural de Itaquera, na zona Leste de São Paulo, é um dos nomes mais populares entre o público jovem da internet. Nas redes sociais, costuma exibir carros de luxo, mansões e joias, além de promover rifas e sorteios.
Ao longo da carreira, o influenciador se envolveu em diversas polêmicas. Uma das mais comentadas ocorreu em seu casamento, quando arrecadou mais de R$ 1 milhão com a brincadeira do “corte da gravata”.
Em junho deste ano, Buzeira também foi citado no relatório final do inquérito do caso VaideBet, que apura irregularidades ligadas ao ex-presidente do Corinthians, Augusto Melo. O documento aponta que Melo teria “dívidas” relacionadas a campanhas eleitorais no clube, financiadas com doações de empresários, influenciadores e até um agiota.
Vida pessoal
Buzeira é casado com a também influenciadora Hillary Yamashiro, que tem mais de 3 milhões de seguidores. Há cerca de dois meses, o influenciador anunciou que será pai novamente — ele já tem uma filha e agora aguarda a chegada de um menino.
A prisão ocorreu nesta terça-feira (14), durante uma operação da Polícia Federal para desarticular um grupo criminoso especializado em lavagem de dinheiro com uso de plataformas de apostas eletrônicas. A ação cumpriu 11 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina.
As investigações apontam que o grupo utilizava técnicas sofisticadas de lavagem de dinheiro, com movimentações em criptomoedas e transferências internacionais, para ocultar a origem ilícita dos valores. Parte dos recursos teria sido destinada a empresas do setor de apostas eletrônicas (bets).
Além das prisões, a Justiça determinou o bloqueio de bens e valores que somam mais de R$ 630 milhões.