Desde o dia 11 de março a Organização Mundial de Saúde decretou pandemia diante da propagação do vírus da Covid-19. Autoridades nacionais, estaduais e municipais diariamente atualizam decretos de acordo com a realidade de cada localidade, como medidas de combate à doença.

De acordo com pesquisa feita pelo Ibope em parceria com a Prudential do Brasil, atualmente 15% da população possui um seguro de vida, seja ele pago de forma individual, por um familiar ou mesmo pela empresa em que trabalha, segundo dados coletados em setembro de 2019.

Seguradoras de todo o país, possuem cláusulas de contrato, que lhe asseguram a exclusão ou restritivas de direitos relacionadas às epidemias ou pandemias, porém a Federação Nacional dos Corretores de Seguros (FENACOR), emitiu um comunicado orientando aos seus associados para que não apliquem esse item do contrato.

Segundo o comunicado, o momento é de ampla solidariedade diante da atual crise mundial e deve-se assumir o compromisso de oferecer respostas rápidas e eficazes às pessoas afetadas por essa pandemia, aos seus familiares e, quando for o caso, às autoridades públicas. “Cada um deve fazer sua parte, nós como corretores, devemos ser cuidadosos, coerentes e corretos com cada um dos nossos segurados, para que ninguém fique desamparado nesse momento”, explica o Corretor de Seguros, Jackson André de Lara.

Entretanto, há a possibilidade de que com o aumento exponencial do vírus, as seguradoras tenham um colapso econômico, diante das indenizações. “A nossa consciência vai muito além de nos cuidar, ela está no respeito ao isolamento e de cumprirmos as orientações das autoridades e especialistas. Se os óbitos forem pequenos é muito maior a possibilidade de que as vítimas recebam a indenização dos seguros, permitindo, assim, a ampla cobertura para eventuais casos de sinistros”, conclui Jackson.

da Assessoria