O imbróglio começou a acontecer porque agentes da Vigilância Sanitária e a Polícia Federal foram ao estádio autuar quatro atletas argentinos. Emiliano Díaz, Lo Celso, Romero e Buendía tinham burlado protocolos da pandemia da Covid-19 (os três primeiros eram titulares).
O item 5 do capítulo “Disposições gerais” aborda situações de abandono da competição por seleções, partidas não jogadas ou abandonadas. O jogo realizado em Itaquera entraria neste aspecto.
Uma das interpretações dá a punição à Argentina por W.O., decretando que o Brasil venceu por 3 a 0. Os atletas argentinos abandonaram o campo e recusaram-se a continuar a partida sem os quatro atletas que descumpriram as regras sanitárias do país. Além do W.O., a albiceleste seria punida com 10 mil francos suíços.
No entanto, há um trecho de regulamento que fala sobre o reconhecimento de “motivo de força maior”. A Fifa pode interpretar a situação deste ponto de vista abre caminho para determinar que a partida seja jogada novamente. Caso o jogo seja reiniciado, terá de acontecer em todo o contexto até o momento da interrupção.
A partida será retomada do momento no qual foi interrompida, com Brasil e Argentina tendo a mesma escalação jogadores no banco de reservas. Os atletas impedidos de atuar poderiam ser substituídos, mas não haveria reposição no banco.
O jornal “Clarín”, no entanto, afirma que a Argentina dirá à Fifa que a Seleção Brasileira tem de ser punida. Os albicelestes se ampararão na interpretação de que o Brasil permitiu a entrada de pessoas desautorizadas no gramado, caso dos agentes da Anvisa e, assim, justificariam a saída dos atletas rumo ao vestiário.
O presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), Claudio Tapia, afirmou.
– Não se pode falar de mentira. Há uma legislação sanitária com a qual são jogadas as Datas Fifa, assim como todos os torneios. As autoridades sanitárias de cada país aprovam um protocolo, que está vigente e trabalha em dez federações. Nós estamos cumprindo, cuidando ao máximo dos jogadores – declarou.
do Terra