Nesta semana o Estado do Maranhão decretou o primeiro lockdown do país para a região da capital São Luís, sendo seguido pelos governos do Ceará e do Pará
O ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou nesta quarta-feira que o chamado lockdown –fechamento completo de atividades de uma cidade, exceto serviços essenciais– será uma ferramenta importante em locais com situação “muito difícil” do novo coronavírus, na primeira vez em que levantou a hipótese de adoção da forma mais rígida de quarentena para conter o avanço da doença.
Teich disse ainda, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, que haverá locais em que vai se recomendar o lockdown, mas que em outros ocorrerá a sugestão de um afrouxamento do isolamento. O ministro fez a declaração ao antecipar pontos das diretrizes preparadas pelo ministério para Estados e municípios sobre o distanciamento social.
Segundo Teich, existem vários níveis de medidas de distanciamento, não há apenas a defesa ou não defesa da medida.
“Cada lugar vai ter a sua necessidade de distanciamento, nós vamos mapear com base nos casos novos e infraestrutura para atender”, disse.
Nesta semana o Estado do Maranhão decretou o primeiro lockdown do país para a região da capital São Luís, sendo seguido pelos governos do Ceará e do Pará.
O ministro ressalvou que qualquer medida que seja tomada na direção do isolamento poderá ser revista a “qualquer momento”.
Teich repetiu que a diretriz do Ministério da Saúde para definição de Estados e municípios sobre isolamento está pronta. Ele disse que “talvez” uma revisão por Estados seja melhor para ter uma estratégia do país inteiro e não só do governo federal.
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