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Brasil

OMS passa a considerar o 'burnout' como doença do trabalho a partir de janeiro de 2022

há 4 anos

Redação

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OMS passa a considerar o 'burnout' como doença do trabalho a partir de janeiro de 2022
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Até então visto pela Organização Mundial da Saúde como um problema de saúde mental, um quadro psiquiátrico, a partir de 1º de janeiro de 2022 será oficializada como uma doença ocupacional - ou seja, derivada do trabalho. A descrição oficial passa a ser "estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso". Mas o que isso quer dizer? O que é o Burnout? A síndrome de Burnout é um distúrbio de exaustão, estresse e esgotamento físico resultado de situações desgastantes no trabalho, principalmente em ambientes onde a competitividade ou a responsabilidade é muito alta. Metas muito altas ou difíceis, conquistas inalcançáveis que podem fazer com que profissionais se sintam incapazes também são fatores que podem desencadear um quadro de Burnout. O excesso de trabalho, aliás, é a principal causa do Burnout, segundo o Ministério da Saúde. Profissionais que estão diariamente sob pressão em cargos de responsabilidade, como médicos, enfermeiros, professores, policiais e jornalistas, por exemplo, são os mais afetados. Em meio a pandemia, ela pode até mesmo ser acentuada em pacientes que tiveram covid-19, como explica a psicóloga Lala Fonseca, especializada em terapia cognitivo comportamental. “Para quem foi acometido pelo coronavírus, diversos estudos demonstram que as pessoas desenvolvem problemas cognitivos, o raciocínio fica mais travado, a conexão entre os pensamentos fica mais difícil e lenta, o que pode acometer a capacidade de concentração além do tempo prolongado para fazer uma mesma atividade. Aí vem a sensação de fracasso e insegurança”, comenta. Como tratar O diagnóstico do Burnout é feito por um profissional de saúde, que pode ser um terapeuta ou psiquiatra - ele é quem vai saber identificar se os sintomas relatados têm relação com o trabalho. O tratamento consiste na terapia e, dependendo da gravidade do quadro, com medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos. Mudanças de hábito como exercícios físicos e alimentação também contribuem. “A psicoterapia vai aferir os pontos de perfeccionismo, de incapacidade, de insegurança, além da descoberta de outras fontes de prazer e satisfação na vida que não sejam necessariamente ligadas ao trabalho bem-feito”, conclui Lala. O que muda no mercado de trabalho A reclassificação da síndrome de burnout deve movimentar o mercado de trabalho. Para o advogado trabalhista Tomaz Nina, como trata-se de uma doença de caráter emocional, assim como a depressão, o burnout deveria ser encarado como uma síndrome multifatorial. “Não obstante o aspecto laboral ser uma variável relevante para o diagnóstico, não se pode afirmar, até porque há diversos aspectos subjetivos que levam ao esgotamento no trabalho, que a síndrome é doença exclusivamente laboral”. Já a advogada Daniela Silveira, da Ferraz dos Passos Advocacia, a decisão pode ser um incentivo para que as empresas se preocupem mais com um ambiente de trabalho mais saudável, incentivando os colaboradores a procurarem por outras atividades fora do horário do expediente, além de prestar apoio psicológico. "Aos seus administradores incumbe o dever de fornecer ao trabalhador um ambiente laboral sadio, devendo sempre incentivar o bom relacionamento entre os colaboradores", diz. "Em alguns casos, se necessário, ao perceber algum indício de esgotamento mental, incentivar ou até mesmo oferecer acompanhamento psicológico."

do IG

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