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Operação no Rio: entenda o que aconteceu e como foi a operação que deixou 121 mortos

Com 121 mortos em balanço oficial e denúncias de moradores sobre o dobro de vítimas, a Operação Contenção, realizada nos Complexos do Alemão e da Penha, gera debate sobre o uso da força e as violações contra a população civil

há 4 horas

Redação

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Operação no Rio: entenda o que aconteceu e como foi a operação que deixou 121 mortos
Reprodução / Agência Brasil
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A operação policial realizada nos Complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, nos dias 27 e 28 de outubro de 2025, foi a mais letal da história do estado. Nomeada Operação Contenção, teve como objetivo principal combater a expansão territorial do Comando Vermelho (CV) e capturar suas lideranças, além de impedir o avanço de facções criminosas.​

Como foi a operação

A operação mobilizou aproximadamente 2.500 policiais das polícias Civil e Militar, incluindo unidades especiais como o BOPE, além de tecnologia, drones, helicópteros, blindados e veículos de demolição. Desde o início, enfrentou forte resistência dos criminosos, que construíram barricadas e usaram armamentos pesados e drones para lançar bombas contra as forças de segurança. Houve intensos tiroteios, com confrontos prolongados e cenas de guerra na região.​

Número de mortos

Segundo o governo do estado do Rio de Janeiro, a operação deixou ao todo 121 mortos até o momento. Desses, 4 eram policiais (dois civis e dois do BOPE). Os restantes 117 corpos de civis foram encontrados em diferentes ambientes nos complexos, incluindo uma mata na região da Penha onde, na madrugada de quarta-feira, moradores relataram ter encontrado e levado dezenas de corpos para uma praça da comunidade.​

Contudo, moradores e fontes independentes afirmaram que, além dos números oficiais, pelo menos 70 corpos adicionais foram encontrados na região até o momento, elevando o total de vítimas para mais de 190. Os corpos de suspeitos ou civis reações à violência foram registrados na mata, na praça e em outros pontos, refletindo a alta proporção de vítimas na operação.​

A operação também resultou na prisão de 113 suspeitos, na apreensão de diversas armas, incluindo fuzis, pistolas, granadas e veículos blindados. Moradores relataram cenas de pânico, com tiroteios contínuos e impacto na rotina da cidade, que ficou sob efeito de confrontos por mais de 12 horas. Em resposta à ação, autoridades estaduais e federais reforçaram o enfrentamento ao crime organizado, enquanto entidades de direitos humanos solicitam investigação transparente e fiscalização das ações policiais.​

Repercussões

A operação gerou ampla cobertura midiática e debates públicos sobre o uso da força, as violações potenciais de direitos humanos e a violência urbana. A Comissão de Direitos Humanos do Senado anunciou que investigará o ocorrido, face ao elevado número de mortes e às especificidades da ação.​ A megaoperação no Rio de Janeiro resultou na maior quantidade de mortes já registrada em uma ação policial no estado, com um saldo oficial de 121 mortos, além de uma forte reação social e política pelas violações e pelos impactos na população civil.​

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