Em documento que se tornou público nesta sexta-feira (28), a Polícia Federal afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF), através de um relatório, ter reunido elementos “da atuação direta, voluntária e consciente” do presidente Jair Bolsonaro no vazamento de dados sigilosos de um inquérito sobre ameaças às urnas eletrônicas.
Há, segundo a PF, indícios de crime na conduta do presidente, do tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid e do deputado federal Filipe Barros. Os três participaram de uma transmissão em redes sociais na qual foram divulgados dados confidenciais da investigação.
Ainda de acordo com a PF, Mauro César Barbosa Cid, que ajudou Bolsonaro durante a live, “promoveu a divulgação do conteúdo da investigação na rede mundial dos computadores, utilizando seu irmão para disponibilizar um link de acesso que foi publicado na conta pessoal de Jair Messias Bolsonaro. Tais ações permitiram que a cópia integral do inquérito fosse divulgada por diversas mídias”.
