Depois de 13 meses fechado devido à pandemia da Covid-19, o Museu do Tropeiro reabriu as portas para visitação desde o dia 3 de maio com funcionamento das 8 às 12h e das 13 às 17h, de segunda a sexta-feira, seguindo protocolos de segurança.
Criado em 1977, foi o primeiro museu sobre tropeirismo do Brasil, com forte atuação didática para estudantes e pesquisadores. Com um acervo tridimensional, conta ainda com vasta documentação e biblioteca. Anualmente recebe em torno de 9 mil visitantes.
O museu conta com cerca de 2500 peças distribuídas na Exposição Tropeirismo, Casa de Sinhara e ainda na reserva técnica. Entre os itens estão peças de montaria, enfeites de animais, móveis e utensílios utilizados nas viagens.
A Exposição Tropeirismo se refere ao trabalho tropeiro com ênfase nas peças de montaria, as viagens e a dinâmica desse ciclo econômico que integrou o sul e sudeste do Brasil. Já a Exposição Casa de Sinhara remete ao cotidiano das famílias na época do Tropeirismo, o dia a dia das mulheres e filhos que viviam por meses a ausência do pai tropeiro.
A coordenadora do Museu do Tropeiro, Amélia Flugel Podolan, destaca a importância do museu. “O Museu do Tropeiro tem um forte significado para os castrenses, pois é a expressão da sua história, da sua localidade, da sua memória cultural. Mesmo nesse período de pandemia o museu cumpre seu papel se relacionando também com o público mais distante, universal, disponibilizando através das redes sociais novas formas de instigar a curiosidade, informar e construir um pensamento crítico”, disse.