Publicidade
{}
NotíciasColunistasSobreContatoAnuncie no DP
Revista DPPonto de VistaManhã Total
NotíciasColunistasSobreContatoAnuncie no DPRevista DPPonto de VistaManhã Total
Coluna Draft

Coluna Draft: 'A Cobra vai fumar!', por Edgar Talevi

há 3 anos

Redação

Publicidade
Coluna Draft: 'A Cobra vai fumar!', por Edgar Talevi
A Cobra vai fumar! É realmente uma grande aventura viajar pelo universo da linguagem, ainda mais quando estamos em nosso dileto idioma, a Língua Portuguesa. Desde sempre, nós, usuários do idioma, personificamos nossas falas por meio de expressões que ressignificam o vernáculo e dão ainda mais graça à linguagem. Dentre tantas expressões, a que dá nome a esta crônica é uma das mais conhecidas. Sua origem está na Força Expedicionária Brasileira, que tem a cobra como símbolo. O lema “A cobra está fumando” foi uma resposta àqueles que consideravam ser mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra. Outra curiosidade é justamente aquela que “matou o gato” – ‘a curiosidade matou o gato’. Diz-se quando se quer pedir para alguém parar de perguntar demais sobre o que não lhe diz respeito. Sua origem está na Grã-Bretanha, e a expressão parece ter surgido pelos idos do século XVI. Trata-se de um cala-boca eufêmico! ‘A cavalo dado não se olham os dentes’ – curiosa expressão, de origem desconhecida, que equivale a dizer para que se aceite os presentes recebidos. A um objeto recebido não se deve olhar valor. Mais curioso ainda é o fato de que a idade de qualquer equino é facilmente identificada visualizando-se os dentes. Daí a solução para o mistério da expressão supracitada. Uma expressão bem antiga e muito comum é: ‘A bom entendedor, meia palavra basta’ – Ela não foi fabricada no Brasil, mas na Espanha. Seu sentido usual é que quando quem escuta é inteligente e perspicaz, não é preciso dizer muito. Com poucas palavras, se é compreendido. A expressão foi consagrada por dois autores espanhóis: Fernando Rojas, na comédia ‘A Celestina’, e Miguel de Cervantes, em ‘Dom Quixote’. Encerramos nossa semana, prezados leitores, com a frase célebre de Augusto dos Anjos:

“Ambiciono que o idioma em que eu te falo Possam todas as línguas decliná-lo Possam todos os homens compreendê-lo”

Publicidade

Compartilhe:

Leia também

Coluna Draft: 'Ninguém encara de costas!', por Edgar Talevi
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
{ }
Rua Nestor Guimarães, 77 9ª andar, Sala 905 Vila Estrela, Ponta Grossa - PR CEP: 84040-130

Institucional

  • Notícias
  • Colunistas
  • Sobre
  • Contato
  • Anuncie no DP
  • Revista DP
  • Ponto de Vista
  • Manhã Total

Categorias

Redes Sociais

Hospedado por CloudFlash
Desenvolvido por Flize Tecnologia