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Coluna Draft: 'Ciro Gomes e a pecha do perdedor!', por Edgar Talevi

há 3 anos

Redação

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Coluna Draft: 'Ciro Gomes e a pecha do perdedor!', por Edgar Talevi
Dono das melhores propostas e do melhor plano de governo para a Presidência da República e intelectual mais bem preparado tecnicamente para o cargo a que aspira, Ciro Gomes carrega consigo a pecha do perdedor, pois, como terceira via, não consegue, mais uma vez, alavancar sua candidatura ao Planalto. Ciro Gomes está longe de ser unanimidade entre os donos das maiores receitas entre os empresários do país, pois suas propostas implicam taxação das grandes fortunas, na casa dos R$ 0,50 (centavos) a cada R$ 100,00 dos donos das fortunas acima dos R$ 20 milhões de reais. Isso, evidentemente, causaria debandada de capital do Brasil e fuga de investimentos, mas o princípio da paridade social, da equação que nivela o auxílio permanente no patamar dos R$ 1.000 para cada cidadão é uma premissa ontologicamente pertinente e deveras atrativa aos eleitores mais vulneráveis. Não obstante, o que faz com que os eleitores não apreciem ou não conheçam os propósitos do candidato com as melhores propostas para a erradicação da extrema pobreza no país? Só há uma explicação: o clima belicoso com que fala o presidenciável, a aparente soberba e a vaidade do tecnicismo, dos jargões de que lança mão ao explicar aos eleitores suas propostas nas áreas de que mais necessitam os eleitores abaixo da linha da pobreza. Ciro fala a poucos, com sua linguagem sempre prepotente e imponente, com termos obscuros, com pouca clareza aos ouvidos de pessoas com as quais ele deveria se comunicar mais assiduamente, pois a elas se destinam os melhores projetos na esfera social de que trata o candidato. Lula, por sua vez, para efeito de comparação, com todos os deslizes gramaticais na fala, tem imenso carisma dentre as camadas mais populares, fato que o notabiliza entre os mais vulneráveis. Jair Bolsonaro, com sua beligerante retórica, atinge, com receitas nada dignas de vanguarda, tais como controle de preço de combustíveis, por meio do ICMS e elevação do auxílio Brasil (o novo Bolsa família), boa parte do eleitorado e consegue fazer com que razoável parcela do público que o assiste, mesmo que não tenha congraçamento com suas ideias, pratique um voto útil. Parece que o mais bem preparado intelectualmente, mais uma vez, amargará o terceiro lugar nas eleições deste ano e, por isso, decidirá, mesmo com uma possível neutralidade particular sua no segundo turno, a eleição com seus seguidores mais fiéis. A conferir!  
as opiniões expressadas por nossos colunistas não refletem, necessariamente, o posicionamento do portal D’Ponta News.
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