“Mate a cobra e mostre o Pau”
Não é suficiente fazer. É necessário que aquela pessoa que faz o trabalho mostre tintim por tintim a sua empreita.
O significado da frase que dá título a esta crônica é afirmar uma coisa e provar sua autoria. E é bem brasileira tal expressão, tendo sido criada pelo escritor e crítico Valdemar Cavalcanti.
E, a quem lembrava dessa expressão, podemos dizer que tem “Memória de Elefante”. Mas, afinal, o que é “Memória de Elefante”?
A supracitada expressão diz respeito à pessoa que tem grande facilidade de memorizar, ou, até mesmo, possui memória excelente.
Sua origem é a Índia e a Ásia e nasceu do fato de o elefante “lembrar” de tudo o que aprende, ou seja, ter uma memória acima da média.
Entretanto, prezados leitores, cuidado! Nada de “Meter a Catana”!
É isso mesmo! Não “Metam a Catana”! Mas esperem aí… não é o que muitos estão pensando (será que estão pensando realmente ou este cronista é demasiadamente afinado?)!
“Meter a Catana” é, simplesmente, intrometer-se. Viram como nada havia de desproposital? Vamos a um exemplo para bem especificar a expressão?
– Misericórdia! Até quando teremos de tolerar esse sujeito que tanto “Mete a Catana” nos negócios da família?
E vejam só: é uma típica expressão brasileira. Por isso, talvez, haja muitos metendo a catana a torto e a direito.
Para o epílogo da crônica deste terça-feira, os versos “inocentes” de Tati Bernardi:
“Para toda malícia tem uma inocência. Para toda chuva tem um sol. Para toda lágrima tem um sorriso”