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Coluna Draft

Coluna Draft: ‘Palavras também têm sexo’, por Edgar Talevi

há 2 anos

Redação

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Coluna Draft: ‘Palavras também têm sexo’, por Edgar Talevi
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‘Palavras também têm sexo’ Você teria coragem de pedir ‘quinhentas’ gramas de alcatra no mercado? Se sim, sua ousadia não encontra guarida nas normas gramaticais vigentes. A explicação é simples: ‘peso’ é palavra masculina, qual seja: “quinhentos gramas de alcatra; seiscentos gramas de presunto.” Outras formas também assumem o masculino, a saber: “um grama de ouro; o quilograma; o centigrama; o miligrama.” No entanto, quando se tratar de ‘relva’, o adequado é usar a palavra no feminino: “a grama está alta.” Há uma série de palavras na Língua Portuguesa que suscitam dúvidas quanto ao gênero, mas algumas são iminentemente mais comuns. Vejamos dois casos especiais: “agravante e atenuante.” Raramente se encontram esses termos na forma correta, o feminino. Mas nunca hesite em escrever: ‘no processo, havia várias agravantes e só uma atenuante.’ Segundo o jornalista Eduardo Martins, é possível seguir uma regra prática: a letra inicial do vocábulo define o artigo que se deve usar: Assim: ‘a a-gravante, a a-tenuante.’ Destarte, quando as palavras se referem a uma situação de pessoa específica, devem concordar com o sexo dela. É o caso de ‘personagem’. Ex. “o personagem Romeu e a personagem Julieta.” Também é importante fugir de alguns equívocos muito habituais e acertar no uso de palavras extremamente comuns no dia a dia: “a alface; a cal; a omoplata; a hélice; a ferrugem; a fuligem; a apendicite; a cedilha; a comichão; a entorse.” Outras palavras comuns despertam dúvidas também, como é o caso de Champanhe e Guaraná. Ambos são masculinos, portanto ‘o champanhe e o guaraná.’ São muitas dúvidas encontradas no uso habitual de nosso idioma, mas sempre há tempo para acertar na fala e na escrita, tornando a comunicação cada vez mais eficaz. Encerramos nossa crônica desta terça-feira com os versos de Karin Raphaella Silveira:

Na sofreguidão de escrever… Tropecei no português… Ó que dor profunda… Tropiquei num verbo do futuro E engoli um artigo sem querer (…)

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