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Coronavírus

Fumantes têm maior chance de desenvolver quadros graves do coronavírus, diz relatório

há 6 anos

Redação

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Fumantes têm maior chance de desenvolver quadros graves do coronavírus, diz relatório

Por ser uma batalha que se trava principalmente nas vias aéreas e nos pulmões dos pacientes, a luta do organismo contra o novo coronavírus é fragilizada pelo uso massivo do cigarro, informa a Tribuna. Tanto é assim que recentemente a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) trataram do tema em informes esporádicos.

Mesmo sendo a Covid-19 uma doença não totalmente esclarecida e sem evidências fortes sobre a sua relação com o tabagismo, a SBPT faz questão de assinalar que, na China, os quadros graves da doença foram mais prevalentes entre os fumantes. Foram esses pacientes também que apresentaram mais insuficiência respiratória e a necessidade de tratamento em terapia intensiva.

Risco elevado

Esse cenário foi observado especialmente entre pessoas dos grupos de risco (mais idosos e com doenças crônicas não infecciosas agravadas pelo tabagismo). “Entre pacientes com Covid-19 grave, os fumantes faleceram em maior porcentagem do que os que não fumavam”, diz boletim da sociedade, embasado em estudos científicos.

Isso aconteceria, segundo publicação recente da OMS (em seção de perguntas e respostas sobre o tabagismo e a Covid-19), porque condições que aumentam a necessidade de oxigênio ou reduzem a capacidade do corpo de usá-lo adequadamente, como o tabagismo, aumentam o risco para doenças pulmonares graves, como pneumonia. “Os fumantes também podem já ter doença pulmonar ou capacidade pulmonar reduzida, o que aumentaria muito o risco de doença grave”, alerta a OMS em uma de suas respostas.

Agentes invasivos

Segundo o pneumologista João Adriano de Barros, do Hospital Nossa Senhora das Graças, o cigarro altera os mecanismos de defesa pulmonar e aumenta o risco para infecções das vias aéreas. “Há várias estruturas e células nos pulmões que acabam sofrendo alteração ou deterioração de suas funções na presença da fumaça do cigarro, seja pelas substâncias tóxicas encontradas nela, seja pela alta temperatura do inalado. Com estas alterações funcionais, há uma facilidade de agentes infecciosos, incluindo vírus, invadirem os pulmões, se proliferarem e consequentemente causarem doenças que podem ser de grau leve até muito grave, podendo demandar até mesmo de ventilação mecânica”, diz ele.

Outros fatores

Outros fatores também são importantes nesta maior incidência de infecção em tabagistas. O cigarro interfere no controle das doenças pulmonares crônicas, particularmente asma e DPOC. “Desta forma, se o pulmão começa a funcionar mal porque a doença respiratória crônica está mal controlada, também acarreta alteração nos mecanismos de defesa pulmonar, facilitando infecções respiratórias”, fala.

Como o cigarro é um agente agressor, ele estimula a defesa do pulmão, promovendo inflamação crônica contra a fumaça do cigarro. “Quando isto ocorre, o pulmão perde a sua capacidade de se defender de vírus e bactérias, porque está se defendendo de outra agressão”, comenta o pneumologista.

Informações: Tribuna | Foto: Pixabay


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